Décimo terceiro candidato da sabatina com os concorrentes a prefeito foi entrevistado pelo jornal O Município Joinville nesta segunda-feira, 2
Por Lucas Koehler
Naturalidade: Vidal Ramos (SC)
Profissão: Administrador
Grau de instrução: Ensino superior completo
Número na urna: 70
Confira o perfil completo de Anelisio da Assessoritec.
Anelisio da Assessoritec é o décimo terceiro entrevistado da série de sabatinas ao vivo do jornal O Município Joinville que conversará, até 6 de novembro, com todos os 15 candidatos a prefeito da cidade.
Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Anelisio filiou-se ao Avante em novembro de 2019.
Nas eleições de 2018, já havia saído candidato a deputado estadual pelo Partido Social Democrático (PSD), na qual fez 13.012 mil votos.
Esta é a primeira vez que concorre ao cargo de prefeito. A candidatura, em chapa pura, conta com o vice Joacir do Cinco Estrelas.
Durante a transmissão, Anelisio comentou sobre reduzir os cargos comissionados e investir na transformação da Guarda Municipal em polícia, como forma de melhorar a segurança pública.
Também reforçou a necessidade de reduzir os gastos públicos, sendo essa a única alternativa para que Joinville cresça.
Durante a transmissão, defendeu a licitação do transporte coletivo e apresentou a proposta de vans com valores subsidiados para transportar as pessoas que moram longe dos pontos de ônibus.
Além disso, falou sobre abrir a “caixa preta” da saúde para reduzir as filas em Pronto Atendimentos e Unidades Básicas de Saúde.
Uma das principais propostas de Anelisio é a criação da Polícia Municipal. Segundo o candidato, a atual Guarda Municipal é confundida com agentes de trânsito.
Para ele, o projeto pode ser realizado, por exemplo, com o corte de 300 cargos comissionados, que ganham acima de R$ 5 mil, para se contratar 300 guardas municipais, que terão a função de proteger os bairros conforme a necessidade da população.
O administrador pensa que a Guarda Municipal precisa fazer o mesmo serviço da Polícia Militar, que, por ter o comando estadual, deixa Joinville sem guarnição suficiente, como na temporada de verão.
A Polícia Municipal, segundo ele, terá serviço de inteligência para saber quais e onde estão ocorrendo situações “desagradáveis à comunidade joinvilense”.
Além disso, o novo setor de segurança pública terá uma “Unidade de Rondas Ostensivas”, que farão ações nas frente de escolas, por exemplo. O candidato do Avante afirma que Joinville está atrasada na segurança pública.
“Precisamos dar uma chacoalhada. Não é possível que a cidade fique nesse patamar de intranquilidade”, ressaltou.
Outra pauta destacada por Anelísio é promover uma mudança gradativa no setor público.
Ele cita que Joinville tem quase 13 mil funcionários e que deseja ser um líder para dialogar com todos, para que gostem e queiram trabalhar pela população.
O administrador acredita que a maioria faz isso com maestria, mas destaca que alguns cargos comissionados são oferecidos por amizade ou política, sendo ocupados por profissionais sem capacidade e que, muitas vezes, recebem um salário maior que os dos concursados.
O candidato afirma que os cargos comissionados serão reduzidos “ao extremo”. Além disso, pretende desenvolver a “meritocracia” entre os funcionários públicos.
Anelisio da Assessoritec defende que o modelo do transporte coletivo de Joinville precisa mudar, destacando a abertura da licitação para novas empresas operarem o serviço.
Um ponto proposto pelo candidato é a colocação de vans para locomover as pessoas. A ideia é que os veículos busquem e levem pessoas para um túnel, onde lá vão embarcar em ônibus para outros terminais. “Tem pessoas que caminham 1 ou 1,5 quilômetro só para pegar o ônibus”, afirma.
Para ele, essa é uma forma de fazer com que alguns ônibus não fiquem vazios e outros lotados. Além disso, o projeto também promete fazer que as vans busquem e deixem as pessoas em casa pelo mesmo valor, já que a tarifa será subsidiada.
O administrador criticou a desorganização nos Pronto Atendimentos (PAs) de Joinville. Para Anelisio, o setor precisa se alinhar com a tecnologia, como o agendamento de consultas e exames feitos por computadores e celulares.
O candidato também defende uma melhor distribuição de médicos e especialista, pensada estrategicamente por cada bairro.
Ele critica que atualmente a cidade gasta quase 40% dos recursos com a saúde, sem garantir a qualidade. “Por lei, o município deveria gastar só 15%. Temos que fazer uma varredura no atual modelo”, opina.
Anelisio promete abrir a “caixa preta” da saúde e fiscalizar de perto para acabar com as filas em atendimentos e consultas na saúde pública. “Temos que alinhar a saúde pública com a qualidade da saúde privada”, diz.
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