Covid-19: lotação em hospitais de SC seguirá por pelo menos mais 15 dias, diz Saúde

Santa Catarina tem 18.358 casos ativos, menor volume de doentes em acompanhamento desde 11 de fevereiro

Covid-19: lotação em hospitais de SC seguirá por pelo menos mais 15 dias, diz Saúde

Santa Catarina tem 18.358 casos ativos, menor volume de doentes em acompanhamento desde 11 de fevereiro

Redação O Município Joinville

Apesar da redução de casos ativos de coronavírus nos últimos dias em Santa Catarina, a pressão sobre o sistema hospitalar e lotação de UTIs seguirá por pelo menos mais 15 dias, segundo técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES). A expectativa é de que a melhora na transmissibilidade desafogue as unidades de saúde – e termine com a fila por atendimento – a partir de duas semanas até 30 dias.

Neste domingo, 11, Santa Catarina confirmou 18.358 casos ativos. Este é o menor volume de doentes em acompanhamento desde 11 de fevereiro. No início de março, o Estado chegou a ultrapassar a marca de 40 mil casos ativos, segundo a SES. Foi essa concentração do vírus que provocou a lotação das UTIs, que iniciou ao final de fevereiro e ainda não acabou.

“Mantendo essa tendência [de queda do número de casos ativos], entre 15 e 30 dias a gente começará a verificar essa redução na hospitalização e na taxa de mortalidade que ainda é muito elevada, mas ainda estamos em um momento ainda bastante crítico. Mesmo com a redução, é muito considerando o número de pessoas que podem estar transmitindo a Covid para outras pessoas”, afrima o superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Eduardo Macário.

A ocupação de leitos adultos SUS de UTI está em 98,2%, mas, na prática, não há vagas. Neste domingo, eram 139 os pacientes que aguardavam um leito de UTI para atendimento e outros 56 estavam à espera de um leito clínico – chamado também de leito de enfermaria. A maior parte da demanda por leito de UTI vem da região Norte (72), seguida do Sul( 24), Foz do Rio Itajaí (19), Meio-Oeste (13), Vale do Rio Itajaí (9), Serra (1), Grande Florianópolis (1), e Grande Oeste (0).

“Nós temos um vislumbre de redução na taxa de aceleração. Ou seja, nós não estamos mais em uma taxa de crescimento descontrolado da pandemia O que a gente observa é que há uma diminuição nesta taxa de crescimento e uma redução do número de casos ativos, conta Macário.

“Essa redução precisa ser mantida ao longo das próximas semanas para que a gente possa confirmar essa tendência impactar o número de hospitalizados que ainda é grande e tem uma fila muito grande de pacientes aguardando leitos de UTI”, complementa.

Na última sexta, a governador interina Daniela Reinehr confirmou a prorrogação do decreto de medidas restritivas até 26 de abril com as mesmas regras até então.


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