Impeachment: dois deputados de Joinville vão compor o tribunal misto de votação

Escolha dos cinco desembargadores foi realizada por sorteio e dos cinco parlamentares por votação; confira

Impeachment: dois deputados de Joinville vão compor o tribunal misto de votação

Escolha dos cinco desembargadores foi realizada por sorteio e dos cinco parlamentares por votação; confira

Redação O Município Joinville

A Assembleia Legislativa de SC (Alesc) e o Tribunal de Justiça de SC (TJSC) decidiram na tarde desta quarta-feira, 23, os nomes que vão compor o tribunal misto que avaliará o pedido de impeachment contra o governador Carlos Moisés da Silva e a vice Daniela Reinehr. Os deputados estaduais Sargento Lima (PSL) e Kennedy Nunes (PSD), ambos de Joinville, compõem a lista de votantes.

Os cinco deputados (cada parlamentar votou em cinco deputados):

  • Sargento Lima (PSL) – 30 votos
  • Luiz Fernando Vampiro (MDB) – 30 votos
  • Mauricio Eskudlark (PL) – 30 votos
  • Kennedy Nunes (PSD) – 29 votos
  • Laércio Schuster (PSB) – 25 votos

Os cinco desembargadores:

  • Cláudia Lambert de Faria
  • Rubens Schulz
  • Sérgio Antônio Rizelo
  • Carlos Alberto Civinski
  • Luiz Felipe Siegert Schuch

A escolha dos desembargadores se deu por sorteio e os parlamentares por votação. Na Alesc, a indicação dos nomes cumpriu um acordo prévio. As bancadas de MDB, PSL, PSD, PT e PL votaram em peso nos cinco nomes eleitos.

A sessão inicial de instalação do tribunal misto ocorrerá na sexta-feira, 25, às 10h, no plenário da Assembleia Legislativa. A Casa acolherá todas as sessões do tribunal misto.

Nesta reunião, está prevista a escolha do relator e aprovação do roteiro de trabalho.

O relator do tribunal misto deve elaborar um parecer em até 10 dias.

O parecer indicará pelo acatamento, ou não, da denúncia e precisa de seis votos – maioria simples – para ser aprovado. Caso admita a denúncia, Moisés e Daniela são afastados do cargo e Julio Garcia assume o Executivo.

O tribunal será presidido pelo presidente do TJSC, desembargador Ricardo Roesler, que votará em caso de empate.

O colegiado volta a julgar o caso para a decisão final. Para cassar Moisés e Daniela, são necessários sete votos – maioria absoluta – em um prazo de até 180 dias.


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