Participantes de evento online denunciam ataques racistas em São Francisco do Sul
Quinze pessoas participavam do evento
Participantes de evento online denunciam ataques racistas em São Francisco do Sul
Quinze pessoas participavam do evento
- Por Redação O Município Joinville
- 29/07/2021
- 14:08
O Movimento Afrodescendente Francisquense (Madef), de São Francisco do Sul, denunciou que sofreu ataques racistas durante um evento online realizado nesta quarta-feira, 28, “O invasor na busca de intimidar os membros que se encontravam naquela sala virtual, reproduziu de forma continua, vídeos de cunho racistas com imagem do nazismo, afrontando a liberdade dos membros do Madef”, escreveu a entidade em nota de repúdio.
O usuário que não foi identificado pelos membros do grupo, disse repentinamente: “Voltem para a África, macacos desgraçados”. O encontro aberto reunia 15 pessoas para discutir ações de valorização de cultura, identidade e memória.
O Madef lavrou um boletim de ocorrência. A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de São Francisco do Sul, que ainda não passou informações sobre o caso.
Confira a nota na íntegra
O Movimento Afrodescendente Francisquense (Madef) vem a publico externar sua
indignação sobre a interferência sofrida na sua sala de reunião virtual através da plataforma
do Google.Meet, no evento programado para dia 28/07/2021 a partir das 20h. Onde de
forma aviltante, teve esse espaço invadido e que o invasor na busca de intimidar os membros que se encontravam naquela sala virtual, reproduziu de forma continua, vídeos de cunho racistas com imagem do nazismo, afrontando a liberdade dos membros do Madef de se reunirem em prol de se organizarem para planejarem ações de enfrentamento ao racismo e preconceito no solo francisquense.
A coordenadoria do Movimento Afrodescendente de São Francisco do Sul – Madef lavrou um
Boletim de Ocorrência junto a Policia Civil, que se debruçara na busca de identificar os
invasores e aplicar as penas cabíveis conforme o ordenamento jurídico cabível.
Não podemos aceitar que ações como essa, possam estar acontecendo, precisamos
identificar, punir e não permitir que um fato como este passe despercebido pela sociedade
francisquense.
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