Acusada de mandar matar catarinense em Curitiba tem prisão revogada e entregará filho do casal
Decisão foi divulgada no fim da tarde desta segunda-feira
Maria Eliza Moreira Marins, de 27 anos, acusada de ser a mandante do homicídio do blumenauense João Philip Gonçalves Nunes, de 23 anos, se entregará após quase nove meses sendo considerada foragida.
De acordo com o advogado dela, Jaison Silva, ela aceitou devolver o filho do casal após ter o mandado de prisão revogado. Maria Eliza ficará em prisão domiciliar com monitoramento eletrônico até o julgamento.
A criança, de 5 anos, será entregue à avó paterna, que possui a guarda judicialmente. Maria Eliza foi proibida de ter qualquer contato com familiares do ex-companheiro.
O Ministério Público se manifestou contrário à decisão. Entretanto, a 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba justificou a decisão pela segurança da criança e pelo fato de a acusada ser réu primária.
Os dois homens envolvidos no crime seguem presos.
Relembre o caso
O blumenauense João Philip Gonçalves Nunes, de 23 anos, foi assassinado com pancadas na cabeça no dia 5 de dezembro de 2021, em Curitiba. O crime ocorreu em via pública, na região na Comunidade de São Vicente, próximo do local onde morava o filho da vítima.
João estava em Curitiba com uma ordem judicial para buscar o filho que tem com Maria Eliza. Porém, a polícia descobriu que a suspeita teria criado uma série de mentiras e armado uma emboscada para João, pois não admitia perder a guarda do filho.
Ela teria divulgado em uma região de invasão, conhecida como Vila Corbélia, informações falsas de que João Philip estaria estuprando a criança. Mesmo havendo laudos que comprovavam que isso não havia acontecido, a versão se espalhou entre traficantes que moram no local. A ex-mulher, portanto, segundo informações da Polícia Civil, falou para João que entregaria a criança na Vila Corbélia.
Ao chegar no local, o crime aconteceu. “A gente não tem dúvida que a ex armou essa emboscada, mas quem cometeu o homicídio, de fato, ainda não sabemos. Nestas comunidades a gente sabe que impera a lei do silêncio. Ele foi morto na favela e seu corpo levado até a região de mata”, explica o delegado Nóbrega.
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