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Acusado de estuprar, engravidar e forçar aborto de sobrinha de 14 anos é preso no Litoral Norte

Ele não havia sido encontrado no dia da denúncia

Acusado de estuprar, engravidar e forçar aborto de sobrinha de 14 anos é preso no Litoral Norte

Ele não havia sido encontrado no dia da denúncia

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Itapema, no Litoral Norte, prendeu na segunda-feira, 18, de forma preventiva um homem, suspeito de abusar da sobrinha menor de idade. Ele também é investigado por fornecer medicamento que teria provocado aborto na menor.


O caso ganhou repercussão na semana passada quando a diretora do colégio em que a menina estuda acionou a Polícia Militar. Na delegacia, o suspeito manifestou o direito de permanecer em silêncio. O caso segue em sigilo.

A Polícia Civil aguarda o laudo oficial da Polícia Científica para concluir o Inquérito Policial, que tramita como prioridade. Em virtude de ser depoimento especial, que tem como objetivo preservar a vítima, a menor será ouvida apenas uma vez e em juízo. O homem está sendo investigado pelo crime de estupro de vulnerável e aborto.

Relembre o caso

Segundo informações preliminares dadas pela diretora, a adolescente de 14 anos teria dito que havia sido abusada diversas vezes pelo tio, irmão da mãe dela.

Além disso, a menina também informou que estava grávida de aproximadamente 7 semanas e que teria adquirido via internet um medicamento para iniciar um tratamento abortivo.

Atos

Diante disso, na segunda-feira, 11, a diretora chamou a mãe da menina bem como a adolescente no colégio e a mesma confirmou a situação. A mãe ainda afirmou que havia feito um teste de gravidez de farmácia e que o mesmo teria dado resultado positivo. A diretora então se propôs a levar as duas ao hospital Santo Antônio e assim o fez.

Nesta terça-feira, 12, a aluna não compareceu às aulas e a diretora, ainda preocupada, acionou a polícia. Após tomar ciência de todos os fatos, os policiais foram até o posto de saúde do bairro Casa Branca onde localizaram a adolescente e sua mãe aguardando atendimento.

De imediato e já na presença da conselheira tutelar, a vítima confirmou que desde o ano de 2017 sofre abusos por parte de seu tio, um homem de 46 anos.

Segundo ela, no mesmo ano foi realizado um boletim de ocorrência e perícia criminal, porém, por não ter na época dos fatos ocorrido conjunção carnal, “a perícia foi inconclusiva ou não apresentou subsidiado de forma incontestável que ocorrera o estupro”.

Conforme relato da adolescente, os estupros continuaram desde então, sendo efetivamente consumada a conjunção carnal pela primeira vez no ano de 2021. Após isso, o ato teria acontecido diversas vezes.

Gravidez

De acordo com os relatos, o homem se aproveitava de momentos em que a menina estava sozinha em casa e pulava a janela, ou até mesmo entrava pela porta da frente, já que tinha livre acesso à residência. Quando entrava, lhe estuprava seguidas vezes.

O fato seguiu ocorrendo até que certa vez o estupro ocorreu na casa do autor, quando a vítima assistia filmes deitada no colchão com os filhos dele. A vítima informou ainda que já havia iniciado o procedimento de aborto utilizando o medicamento CYTOTEC (medicamente de venda proibida no Brasil) e que o mesmo lhe fora fornecido pelo autor, que a obrigou a tomar os medicamentos de 12 em 12 horas.

A polícia informou que o tratamento colocou em risco a vida da adolescente e do bebê que a mesma carrega em seu ventre. Ainda segundo relato, um médico teria dito para a adolescente que que possivelmente ela já havia perdido o feto, já que estava sangrando abundantemente. Ela mostrou para a polícia a cartela do medicamento que lhe foi entregue pelo estuprador.

Procura

Diante dos fatos, a vítima foi encaminhada ao Instituto Geral de Perícias para laudos periciais. Ela foi acompanhada pelo conselho tutelar e pela mãe.

A equipe policial foi até a residência do autor na esperança de encontrá-lo, porém, não havia nenhum morador presente. Pela janela, foi possível visualizar malas já prontas para viagem, bem como vários outros pertences embalados, demonstrando que o mesmo está pronto para fugir e esquivar-se de ser penalizado.

“Ele é autor é natural de Alagoas e nitidamente pretendia fugir para aquele estado”, publicou a polícia à época.

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