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Acusado de matar pai e irmã em disputa por herança enfrentará júri em São Bento do Sul

Crime ocorreu em setembro de 2018

Acusado de matar pai e irmã em disputa por herança enfrentará júri em São Bento do Sul

Crime ocorreu em setembro de 2018

Redação O Município Joinville

O homem acusado de matar pai e irmã por conta de uma herança enfrentará o júri popular em São Bento do Sul. O réu é acusado por um duplo homicídio. O julgamento do crime cometido em setembro de 2018 foi marcado para 26 de janeiro, de forma semipresencial.

A sessão inicia às 9 horas, no salão do júri do fórum, e será presidida pela juíza Giovana Maria Caron Bosio Machado. Em razão da pandemia, magistrada, promotor de justiça, réu e advogados participarão por videoconferência. No local, apenas os jurados e servidores da 3ª Vara, todos com respeito as regras de distanciamento social e as precauções para evitar a disseminação do novo Coronavírus.

Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o réu matou seu pai e sua irmã, de apenas 19 anos de idade, a tiros. Ele teria ido ao escritório onde estavam as duas vítimas, parou junto à porta e teria iniciado uma conversa com as vítimas. Poucos segundos depois, o homem sacou uma arma de fogo e efetuou o primeiro disparo contra seu pai.

De acordo com a denúncia, o homem, mesmo gravemente ferido, saiu do recinto e tentou conter o filho. Sem munição na arma, o acusado afastou-se para recarregá-la e foi seguido pela vítima. Ferido, o pai caiu ao chão, impossibilitado de se defender. Neste momento, o suspeito efetuou mais um disparo na cabeça do pai.

Ao retornar ao escritório e constatar que sua irmã havia trancado a porta e ligado para a Polícia Militar, efetuou um disparo contra a porta. Como não conseguia entrar no escritório, o réu foi até a janela lateral e efetuou outros disparos contra a irmã, que atingiram seu braço e cabeça. Ambas as vítimas não resistiram aos ferimentos e morreram.

Conforme denúncia do promotor de justiça Djônata Winter, o crime foi cometido por motivo torpe, relacionado a herança do pai. Conforme informações do processo, o réu não aceitava o reconhecimento da filiação da moça, realizado poucos anos antes, ou o destino que teriam dos bens acumulados por seu pai.

Atualmente, o réu está preso na Penitenciária Regional de Itajaí.


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