Advogado acusado de matar pai e irmã vai a júri popular em São Bento do Sul; relembre o caso
Crime ocorreu em 2018
Crime ocorreu em 2018
O advogado de São Bento do Sul, acusado de matar pai e irmã, vai ser julgado por júri popular nesta terça-feira, 19. Ele é réu pelos crimes de duplo homicídio ocorrido em setembro de 2018, no bairro Brasília. A sessão de julgamento começa às 9 horas, no Fórum do município, e será presidida pelo juiz Fernando Curi.
Conforme denúncia do Ministério Público (MP-SC), por meio da atuação do promotor de justiça Djônata Winter, o crime foi cometido por motivo torpe, pois o réu teria interesse nos bens do pai. Ainda de acordo com o processo, o acusado não aceitava o reconhecimento da filiação da irmã, realizado poucos anos antes, e, consequentemente, o a possível divisão dos bens acumulados por seu pai.
Para a realização do julgamento, todos os protocolos de segurança sanitária estabelecidos pela Diretoria de Saúde do TJ-SC, como distanciamento, disponibilização de álcool gel e restrição da entrada de pessoas no ambiente de julgamento.
O crime ocorreu em setembro de 2018, em São Bento do Sul. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP-SC), o réu, que é advogado, teria ido ao escritório onde estavam o pai e a irmã. Após iniciar uma conversa, o homem sacou uma arma e atirou contra o pai.
Sem munição na arma, o acusado saiu para recarregá-la, sendo seguido pela vítima, que mesmo ferida, tentou contê-lo. Porém, por conta dos ferimentos, o homem caiu ao chão, impossibilitado de se defender, aponta o MP-SC. A partir disso, o réu terminou de recarregar sua arma e efetuou mais um disparo na cabeça de seu pai, que não resistiu.
Ao retornar ao escritório, o advogado teria encontrado a porta trancada. A irmã havia chaveado o local e ligava para a Polícia Militar. Neste momento, o homem atirou contra a porta, mas não atingiu a vítima.
Ainda segundo a denúncia do MP-SC, como não conseguia entrar escritório, o réu foi até a janela lateral e, por ela, efetuou outros disparos contra a irmã, atingindo seu braço e cabeça, que não resistiu aos ferimentos.
Acusado do crime, o réu foi preso e continua privado de liberdade na Penitenciária Regional de Itajaí. Ele responde por duplo homicídio.
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