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Aeroporto de Joinville reforça alerta para riscos de pipas e raio laser próximo ao terminal

Mais de 50 pipas já foram recolhidas neste ano

O Aeroporto de Joinville reforça o alerta à população sobre os riscos de soltar pipas e apontar raios laser nas proximidades do terminal. A prática, comum durante os meses de ventos mais fortes e nas férias escolares, representa perigo real para a segurança das operações aéreas e pode colocar em risco a vida de passageiros e tripulações.

Só este ano, mais de 30 pipas foram recolhidas nas áreas internas e nos arredores do terminal. Além disso, já foram registradas quatro ocorrências envolvendo raio laser.

“As linhas de pipa são quase invisíveis a olho nu e podem causar acidentes graves. Em casos extremos, podem ser sugadas pela turbina ou se enrolar nos rotores de helicópteros”, explica o analista de Safety do aeroporto, Everaldo Mandu.

Motiva/Divulgação

Risco de acidentes e crime previsto em lei

O uso de raios laser nas proximidades do aeroporto é ainda mais perigoso. A luz intensa pode cegar ou desorientar temporariamente o piloto, especialmente durante pousos e decolagens, momentos que exigem concentração máxima.

“O ofuscamento momentâneo pode comprometer a visão do comandante e levar a incidentes graves. Além disso, apontar laser para aeronaves é crime previsto no artigo 261 do Código Penal, com pena de dois a cinco anos de reclusão”, ressalta.

Aeroporto de Joinville/Divulgação

Ações de prevenção e conscientização

As equipes de fiscalização do aeroporto realizam inspeções diárias e registram todas as ocorrências no sistema Airport Now, que monitora eventos relacionados à segurança operacional. O número de casos costuma aumentar entre a primavera e o verão, quando há maior presença de crianças e adolescentes soltando pipas.

Para reduzir os riscos, o aeroporto mantém campanhas educativas com escolas e comunidades próximas, orientando sobre os perigos e boas práticas.

“Soltar pipa é uma brincadeira saudável, mas precisa ser feita com responsabilidade, longe do aeroporto e sempre sem cerol”, reforça Mandu.

Legislação e segurança

Embora soltar pipas próximo a aeroportos não seja crime, a prática é considerada perigosa e deve ser evitada. Em Santa Catarina, o uso de cerol ou qualquer material cortante nas linhas é proibido pelo Decreto nº 2.173/2001, sujeito à apreensão e multa.

“Uma simples distração pode causar uma tragédia. A segurança de um voo começa em terra, e cada atitude conta para garantir operações seguras”, finaliza o analista.

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