Agente prisional de Joinville é condenado por receber propina e levar celular para presos
Além da condenação, o agente também perderá o cargo público
Além da condenação, o agente também perderá o cargo público
Um agente prisional do Presídio Regional de Joinville foi condenado a quatro anos e cinco meses de reclusão e mais cinco meses de detenção após aceitar pagamento de propina para levar celulares a presos do complexo. Além da condenação, o agente também perderá o cargo público.
Além do agente Ângelo Antônio Pereira, outras três pessoas que tiveram papel intermediário na ação também foram condenadas pelos crimes de corrupção passiva e favorecimento a criminoso. O valor estimado da propina é de R$ 30 mil. A defesa do agente prisional recorreu à decisão e não vai se pronunciar sobre o assunto.
A operação, deflagrada em novembro de 2019 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), englobou duas investigações: a primeira apurou crime contra a administração pública, relacionado à inserção de aparelhos celulares no Presídio Regional de Joinville, e a segunda apurou a conduta de integrantes de uma organização criminosa que atua dentro e fora do sistema penal catarinense.
No total foram 5 prisões em flagrante, 15 mandados de prisão preventiva cumpridos, além de um mandado de prisão cumprido de sentença definitiva e um termo circunstanciado por posse de droga. A Operação Progresso apreendeu, ainda, 4.235,6 g de maconha, 250 g de crack, 2.569,6 g de cocaína e outras drogas, 38 munições de calibres variados, dois notebooks, além de manuscritos e comprovantes de depósitos bancários, que serão periciados para coletar provas que possam identificar outros suspeitos.