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Agora é pra valer

Nesta quarta-feira, 13, às 16h no estádio Domingos Gonzalez em Tubarão, o Joinville faz sua estreia na Copa Santa Catarina. A competição reúne seis equipes que brigam pelo título e consequentemente a vaga na Copa do Brasil 2021. A diretoria prefere manter os pés no chão e ir passo a passo em busca do objetivo. […]

Nesta quarta-feira, 13, às 16h no estádio Domingos Gonzalez em Tubarão, o Joinville faz sua estreia na Copa Santa Catarina. A competição reúne seis equipes que brigam pelo título e consequentemente a vaga na Copa do Brasil 2021.

A diretoria prefere manter os pés no chão e ir passo a passo em busca do objetivo.

O presidente do JEC, Charles Fischer, procurado pela coluna, deixou claro que para brigar pela vaga na Copa do Brasil e os quase R$ 600 mil, que a CBF paga aos clubes que jogam a primeira fase, é preciso primeiro chegar na final. Ele entende que o clube não deve pular etapas e afirma que sua gestão seguirá dessa forma. Sempre com os pés no chão.

O clube fez algumas mudanças para o início da temporada e a principal delas é a saída do treinador Fabinho Santos e a chegada de Vinícius Eutrópio, de 54 anos. Natural de Mutum (MG), Vinícius chega ao clube após um processo de escolhas detalhistas da nova diretoria, liderada nessa parte por Leonardo Roesler, diretor esportivo do Tricolor. Em coletiva o profissional explicou que o processo de escolha foi através de entrevistas com diversos treinadores até que chegasse ao nome e acordo com Eutrópio.

Dentro de campo houve algumas mudanças significativas, como por exemplo, as saídas de Dalberson, Lucas de Sá e Chrystian. E contou com algumas chegadas de atletas que, segundo Roesler, possuem perfis condizentes com as competições que o JEC vai jogar em 2021.

O volante Zé Antônio, o meia Douglas Packer e a contratação em definitivo do zagueiro Jaques, um dos destaques do time na temporada 2020 são algumas delas.

Com isso, a primeira impressão é que o clube tenta entrar nos trilhos e faz as escolhas após um processo minucioso de análises. Como, por exemplo, as entrevistas para as contratações dos profissionais da área técnica e a consulta de dados para os atletas que vão fazer parte do elenco.

Isso na prática pode funcionar e tudo vai depender de a bola entrar. O resultado acontecendo em campo ainda é a melhor forma de dar continuidade na execução do planejamento e a tranquilidade para se trabalhar. Se a bola não entrar e o resultado não vir, as convicções nas escolhas perdem força. O torcedor que é sócio continua acreditando, já aquele que está em dúvida e magoado pelos últimos anos, só vai voltar se a bola entrar.

O discurso é bonito, mas na prática precisa funcionar. Infelizmente o futebol brasileiro é dessa forma. O resultado está na frente de tudo. Então que em 2021 a bola entre e que essa diretoria tenha tempo e apoio do torcedor para fazer um grande trabalho.


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