Ajorpeme pede ajuda financeira na Câmara para setor privado da educação de Joinville

Uma moção foi entregue ao presidente da Casa pedindo auxílio

Ajorpeme pede ajuda financeira na Câmara para setor privado da educação de Joinville

Uma moção foi entregue ao presidente da Casa pedindo auxílio

Redação O Município Joinville

Em reunião com o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Claudio Aragão, a Ajorpeme solicitou ajuda financeira para o setor privado de educação do município. Uma moção assinada pelo vereador Roque Mattei (MDB) foi entregue ao presidente da Casa, e deve ser votada na próxima semana.

Além de auxílio financeiro com isenção de impostos, a moção pede garantia de emprego aos trabalhadores da área. Caso seja aprovada na Câmara, o documento segue para o gabinete do prefeito Udo Döhler.

De acordo com Ricardo Faquini, presidente do Núcleo de Educação da Ajorpeme, com as escolas paradas desde março e sem auxílio do poder público, o setor privado foi um dos mais afetados desde o início da pandemia.

Conforme dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (CAGED), neste período, em Joinville, foram fechadas 493 vagas de empregos no setor. Com praticamente 50% de escolas particulares fechadas, de acordo com os dados, o nível mais atingido pelas demissões é o infantil, com 278 cortes.

“Por conta desses proibições sofremos com evasão em massa do número de alunos e queda no faturamento”, afirma Faquini.

No início do mês de agosto, a Ajorpeme emitiu um comunicado onde pedia a volta imediata das aulas presenciais em Joinville. Faquini explica que, com a crescente nos casos de Covid-19, o pedido agora não é para que as aulas retornem, mas sim pela criação de subsídios que garantam o não fechamento dessas unidades de educação particulares.

“É uma ajuda neste momento difícil, não é pelo volta das aulas. Nós queremos voltar apenas quando for seguro. E agora, está complicado, principalmente em Joinville”, explica.

Volta às aulas presenciais

A Secretaria de Educação de Joinville (SED) já apresentou um protocolo com ações que serão adotadas em escolas da rede municipal, tanto por alunos quanto por professores e demais funcionários, no retorno das aulas.

A proposta é que, a partir do dia 13 de outubro, a volta seja gradual, atingindo inicialmente 30% dos estudantes matriculados em cada turma, com redução da carga horária diária para duas horas por período do dia.


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