Ala do Hospital São José que foi fechada deve reabrir até julho em Joinville
Prefeitura de Joinville está contratando de 78 profissionais
A Comissão de Saúde, da Câmara de Vereadores de Joinville, realizou uma visita no Hospital Municipal São José com a intenção de conhecer o funcionamento do plano de gestão pleno do hospital na manhã desta quinta-feira, 9.
Segundo a Secretaria de Saúde, que esteve na visitação, até o início de julho a Unidade de Integração Geral (UIG), que teve seus leitos realocados em outras áreas do hospital, deve retornar. Isso porque cerca de 78 profissionais estão sendo contratados, em caráter temporário.
Para o vereador Cassiano Ucker (União Brasil) o problema gerado se deve pela falta de planejamento em relação aos funcionários. “Tivemos o anúncio do término do momento pandêmico e do fim do contrato de mais de 200 profissionais no final de março. Ali já deveria ter sido instaurado um processo de contratação”, relata.
A demora, conforme relatado pelo vereador, foi um fator que ajudou no fechamento da UIG. “Estando lá, observamos que sim, a UIG está fechada. Tanto que a unidade está passando por um processo de limpeza e de pequenos reparos, porque não tem paciente e profissional”, acrescenta.
Os 25 leitos foram realocados para o pronto-socorro do Hospital São José, onde 18 pacientes foram acomodados dentro de outros quartos, alas e unidades. O contrato dos 78 profissionais está, segundo a Secretaria de Saúde, na fase de entrega de documentos e no processo admissional. Até o momento, mais de 30 deles foram chamados.
Com este número, os leitos realocados voltarão para a Unidade de Integração, que voltará a funcionar. O prazo, se não houver imprevistos, é até o início de julho.
Visitação
Nesta segunda-feira, 6, o vereador Cassiano Ucker (União Brasil) visitou o Pronto-Socorro do Hospital São José. A finalidade foi averiguar a situação da unidade, após o anúncio da Prefeitura envolvendo o remanejamento de leitos.
“Constatamos problemas já mostrados na imprensa, como macas nos corredores, equipes sobrecarregadas. Algumas queixas de pacientes na demora por atendimento médico após a realização de exames”, comenta o vereador.
O vereador ainda relata que, por falta de leitos de internação, pacientes acabam ficando mais de 24 horas no pronto-socorro, que deveria ser o tempo limite.
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