Alberto Youseff, delator da Lava Jato, é preso em Itapoá após ordem de novo juiz

Novas acusações levaram a prisão do doleiro

Alberto Youseff, delator da Lava Jato, é preso em Itapoá após ordem de novo juiz

Novas acusações levaram a prisão do doleiro

Agência Brasil

O doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato, foi preso nesta segunda-feira, 20, em Itapoá, Santa Catarina. A Justiça Federal havia determinado a prisão dele no mesmo dia.

A decisão foi assinada pelo juiz Eduardo Fernando Apoio, da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pelo julgamento dos processos oriundos da investigação. Youssef será levado para Curitiba para passar por uma audiência de custódia.

O doleiro responde a 28 processos na Lava Jato. Conforme as regras dos acordos de delação, 13 deles foram suspensos pelo prazo de dez anos. As penas somam mais de 32 anos de reclusão.

Entenda a decisão

A decisão do magistrado levou em conta informações prestadas pela Receita Federal sobre o patrimônio do doleiro. De acordo com a decisão, Youssef não devolveu aos cofres públicos todos os valores desviados e possui vida incompatível com a “situação da imensa maioria dos cidadãos brasileiros”. Segundo a Receita, ele tentou ainda comprar um helicóptero e um avião.

Além disso, o juiz escreveu na decisão que o principal personagem da Lava Jato mantém diversos endereços e que “estaria morando na praia”.

“Note-se que no acordo de delação, o ora investigado ficou obrigado a devolver apenas uma pequena parte de seu vasto patrimônio (devolver R$ 1.893,00), além de bens imóveis de difícil alienação. Ora, a própria Receita Federal denuncia que o investigado teria se apropriado de valores muito superiores aos valores acordados”, disse o juiz.

Novas acusações

Eduardo Apoio também entendeu que o acordo de delação firmado com a Lava Jato não abrange as novas acusações.

“O acordo firmado entre os advogados de Alberto Youssef e a força tarefa do MPF de Curitiba não abrange, na minha interpretação, o presente procedimento, na medida em que seria uma carta em branco genérica que envolveria toda e qualquer investigação criminal, inclusive de crimes que sequer foram descobertos na data da assinatura do acordo”, concluiu.

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