Alunos de escolas municipais assistem ao Festival de Dança de Joinville de camarote
Ação é promovida pela prefeitura em parceria com o Instituto Festival de Dança de Joinville
Até o fim do 39º Festival de Joinville, cerca de 85 alunos da Rede Municipal terão assistido às apresentações de camarote. Eles são convidados do “Camarote Nota Dez”, promovido pela Prefeitura de Joinville através da Secretaria de Educação, em parceria com o Instituto Festival de Dança de Joinville.
Maria Eduarda Périco, de 9 anos, aluna da Escola Municipal Caic Francisco José Rodrigues de Oliveira, viveu pela primeira vez a experiência de assistir à Mostra Competitiva. Ela e a mãe, Danieli Souza Périco, são moradoras do bairro Espinheiros, e puderam conferir as apresentações de balé clássico de repertório e jazz no camarote.
O que garantiu os ingressos foram as boas notas, o bom desempenho e a intensa participação de Maria Eduarda nas atividades extracurriculares. Além de ingressar no Programa Dançando na Escola em 2022, ela também frequenta o Ateliê de Artes no contraturno.
“Eu sempre quis vir assistir e, quando ela nasceu, também sonhava em trazê-la, mas fui adiando esse plano. Nós duas amamos dança e o que fazemos todos os anos é assistir aos Palco Abertos nas ruas”, contou Danieli que, como a filha, “estreava” como espectadora da Mostra Competitiva.
No palco, já como campeões
O Camarote Nota Dez também foi o espaço para que os alunos da Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos, do bairro Costa e Silva, vivessem um pouco do outro lado do Festival de Dança, o lado da plateia. Eles conquistaram o primeiro lugar na categoria júnior de danças populares brasileiras pela nona vez.
Mais velhos e mais experientes do que a pequena Maria Eduarda, os bailarinos medalhistas da Pedro Ivo Campos acompanhavam com atenção os passos de quem estava no palco, com foco no aprendizado que este momento podia proporcionar. Não deixavam, no entanto, de se empolgar.
“É diferente ver o palco daqui. Na primeira vez em que dancei, no ano passado, estava nas últimas fileiras e nem enxergava a plateia. Neste ano, fiquei na frente e via tudo, e é uma sensação indescritível. Como eu sei como é estar lá, estou tentando aplaudir e vibrar o máximo possível para passar energia a quem está dançando”, comenta a aluna Julia Gabriele Caetano da Silva, de 13 anos.