Arquivo/CVJ/Divulgação
Análise: Câmara fragmentada em Joinville deve facilitar trabalho do vencedor para montar base
Os 19 vereadores eleitos no município são de 14 partidos diferentes
Os eleitores de Joinville formaram uma Câmara de Vereadores fragmentada para a próxima legislatura. Os 19 candidatos eleitos são de 14 partidos diferentes, a maioria com apenas um representante cada.
Fragmentada e renovada. Apenas quatro parlamentares – Tania Larson (PSL), Adilson Girardi (MDB), Claudio Aragão (MDB) e Maurício Peixer (PL) – conseguiram a reeleição. Esse cenário deve facilitar o trabalho de quem vencer no segundo turno para formar uma base de apoio na Casa.
O Novo, de Adriano Silva, surpreendeu e fez três cadeiras, se tornando o maior partido da Câmara ao lado do MDB. O PSD, de Darci de Matos, fez duas. Ele pode alegar vantagem no segundo turno já que PSDB e PL, partidos da sua coligação, fizeram uma cadeira cada.
PSL, PT, PSC, DEM, PDT, PODEMOS, PTB, PATRIOTA e CIDADANIA são as outras siglas com vereadores eleitos.
O MDB deve se colocar como oposição a qualquer um que vença, até por questões pragmáticas. Ana Lucia Martins, primeira vereadora negra da história de Joinville – e que marca o retorno do PT à Casa – com certeza será oposição de qualquer um deles por questão ideológica.
No mais, as diferenças ideológicas de Darci de Matos e Adriano Silva para os parlamentares eleitos é pequena. Isso torna muito mais fácil fazer uma aproximação, que vai depender muito mais da habilidade e da soma de interesses.
Ter maioria na casa, ou pelo menos não ter uma oposição com maioria, será importante já que os dois candidatos prometem mudanças grandes, inclusive de legislação, em Joinville.