Análise: Debate da Univille foi vantagem principalmente para quem tem pouco ou nenhum tempo de TV

Evento que aconteceu na noite desta terça-feira foi organizado pela Univille e retransmitido pelo jornal O Município Joinville

Análise: Debate da Univille foi vantagem principalmente para quem tem pouco ou nenhum tempo de TV

Evento que aconteceu na noite desta terça-feira foi organizado pela Univille e retransmitido pelo jornal O Município Joinville

Adriano Assis

Durou quase três horas o debate promovido pela Univille em parceria com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) na noite desta terça-feira, 3, transmitido pela universidade e retransmitido pelo jornal O Município Joinville.

Os 15 candidatos a prefeito da cidade participaram e concentram o tempo em apresentar seus projetos e a criticar o governo atual de Udo Döhler (MDB). Houve poucos debates mais diretos, um deles, mais quente, entre Marcucci (Republicanos) e Adriano Silva (Novo).

O formato adotado é muito vantajoso principalmente para quem tempo pouco ou nenhum tempo de rádio e TV – três não têm direito ao horário eleitoral e cinco têm menos de 30 segundos. Cada candidato teve discurso de abertura e considerações finais, respondeu duas perguntas sorteadas, questionou outro candidato (com direito a réplica) e foi questionado (com direito a tréplica). Isso deu espaço para ampliarem projetos que só conseguem tratar em suas redes sociais ou iniciativas como as sabatinas de O Município Joinville.

Além de discursos fortes contra a atual prefeitura e projetos sobre “reconstrução da cidade”, não faltaram provocações ao candidatos apontados pelas pesquisas como os dois primeiros colocados da corrida: Darci de Matos (PSD) e Fernando Krelling (MDB). Foram várias citações, umas mais diretas e outras mais sutis, a cumprir os mandatos até o fim. Outro ponto que concentrou bastante atenção foram incentivos e projetos para fortalecer a economia e facilitar a abertura de novas empresas. Houve críticas também ao excesso de promessas e obras “faraônicas”.

Os candidatos

Adriano Silva (Novo) se colocou como terceira via e de um “jeito novo” de fazer política, Anelísio da Assessoritec (Avante) se concentrou no projeto de polícia municipal, Assis (PT) em “governo para todos”, citando concursos públicos e os servidores e Comandante Nelson Coelho (Patriota) em sua experiência no serviço público e a carreira militar.

Darci de Matos (PSD) em sua experiência política e trânsito em Brasília, Doutor Dalmo (PSL) defendeu ter propostas concretas, principalmente para o trânsito, Drico (PSTU) se colocou com alternativa revolucionária aos trabalhadores e defendeu a municipalização do transporte público, Eduardo Zimmermann (PTC) citou a redução de impostos e ter trabalhado com Damares no governo Bolsonaro.

Fernando Krelling (MDB) buscou se distanciar de Udo e focou em projetos para a educação, Ivandro de Souza (Podemos) citou projetos de zeladoria e pavimentação, James Schroeder (PDT) focou no projeto Joinville On-Line e Levi (DC) em prefeitura itinerante e PPPs na saúde.

Marcucci (Republicanos) se colocou como o candidato da segurança pública, Mayara (PSOL) como alternativa socialista a trabalhadores e estudantes, e defendeu tornar a Univille municipal gratuita e Tânia Eberhardt (Cidadania) focou em sua experiência política e nas pautas de saúde.

Sem vencedor

Como são 15 candidatos, todos precisaram concentrar em pontos específicos. Alguns debates aguardados também não aconteceram. No fim, todos tiveram espaço para deixar claro seu projeto para o município, nem todos conseguiram, mas ninguém se sobressaiu.


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