Aos 60 anos, morador de Joinville é campeão de torneio de crossfit em Miami
José Luiz Vaz pratica o esporte desde 2018 e, nesse período, já é bicampeão brasileiro
No auge dos seus 60 anos, José Luiz Vaz não é um senhor comum. Natural de Itajaí, mas radicado em Joinville, casado, pai de três filhos e avô, o Zé Highlander, como é conhecido, é atleta de crossfit. A prática começou há seis anos e, nesse período, ele já é bicampeão brasileiro. No último fim de semana, Zé foi campeão do The TYR Wodapalooza 2024, uma das maiores competições do esporte no mundo, em Miami.
Além de vencer, sendo uma grande satisfação esportiva, a competição também serviu de aprendizado. “Digo que foi uma faculdade em três dias. Acumulei conhecimento sobre como e quando se alimentar e quando, sendo orientado pela minha nutricionista Ana Palmeira, sobre trabalho físicos de aquecimento e pós-prova, mental, foco e estratégia, com orientação do meu filho Paulo Roberto,) e principalmente sobre mim. Tudo isso me deu a satisfação de trabalho muito bem feito”, explicou ele.
A prática dos esportes não é uma novidade na vida dele, mas, por conta de sua condição física quando mais novo, não recebeu oportunidades. Quando entrou no Exército, ganhou mais corpo, mas o casamento o fez se voltar totalmente para a família. Com o passar dos anos, a alma de atleta não sossegou e ele voltou a se exercitar.
“Passei pelo futebol de salão e campo master, corridas de fundo, natação e parei no crossfit em 2018, quando vi meu filho Renan praticar e me interessei. Procurei uma box e comecei a praticar. Como era muito parecido com as coisas que fazia na minha infância, logo me apaixonei”, contou Zé.
O título em Miami não foi a primeira conquista no mundo do crossfit de José. Ele já é bicampeão brasileiro (2021 e 2023) da modalidade, além de um quinto lugar no Open América Latina 2023 e uma segunda colocação nas qualificatórias do mesmo Wodapalooza em 2023.
Os resultados não acontecem por acaso, já que Zé Highlander treina cinco horas por dia.”Chego no box às 7h30 e fico até as 11h. Volto no período da tarde, das 15h às 17h, fazendo trabalhos técnicos específicos, de força, potência e resistência”, comentou.
A vaga para participar do Wodapalooza não foi fácil e ele falou sobre o processo. “A competição é aberta ao mundo todo. Ela começa com uma fase on-line em que o atleta se inscreve e, durante duas semanas, tem de filmar, sem edição, as provas propostas. Eles analisam os vídeos e confirmam ou não a pontuação. De todos os inscritos, passam para o presencial apenas cinco atletas e eu fiquei em segundo lugar”, disse.
Para 2025, ele não garante nada, muito por conta do alto investimento para participar da competiçã. “Quanto à volta no próximo ano, penso que só com patrocínio, pois, nesta época, as passagens aéreas, a estadia e alimentação, com o preço do dólar nas alturas, ficam complicadas. Para ajudar nos custos agora, tive de fazer uma rifa. Sem ajuda dos amigos, seria mais difícil”, afirmou o atleta.
Por fim, o campeão garantiu que nunca é tarde para se praticar esportes. “Isso mostra para as pessoas que, independentemente da idade, devemos correr atrás dos nossos sonhos, e que cuidar da saúde, por meio da atividade fisica, traz muitos beneficios”, finalizou Zé Highlander.
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