Aplicativo de monitoramento de emoções, criado em Joinville, é selecionado em programa de ideias inovadoras

Serão três meses de capacitação, mentorias e oportunidades de networking; novembro acontece o Super Pitch do Sebrae

Aplicativo de monitoramento de emoções, criado em Joinville, é selecionado em programa de ideias inovadoras

Serão três meses de capacitação, mentorias e oportunidades de networking; novembro acontece o Super Pitch do Sebrae

Redação O Município Joinville

Uma plataforma voltada ao estímulo e acompanhamento do tratamento terapêutico, com recursos que atendem três públicos: pessoas em acompanhamento psicológico ou psiquiátrico, indivíduos que buscam iniciar a terapia e profissionais da área. Este é o objetivo do aplicativo TerapEase, criado por egressas do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Ielusc, de Joinville.

Por meio desta plataforma, é possível realizar o monitoramento de emoções, diário pessoal, botão de pânico para emergências, testes de personalidade, exercícios de autoconhecimento e espaço de visibilidade para psicólogos e psiquiatras, tudo integrado ao cotidiano do usuário por meio do aplicativo.

Neste mês de agosto, o aplicativo foi selecionado para participar do Programa Nascer 2025, uma jornada de pré-incubação voltada ao desenvolvimento de ideias inovadoras, realizada em Joinville pelo Ágora Tech Park. Esta iniciativa do aplicativo criado pelas publicitárias Daniela Teixeira Müller e Ana Maria Sebastião surgiu durante um trabalho na aula de Produção Digital, do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Ielusc, no ano de 2021.

Com a seleção no Programa Nascer, as empreendedoras terão acesso a três meses de capacitação, mentorias e oportunidades de networking. E, em 22 de novembro, acontece na sede do Sebrae-SC, em Florianópolis, o Super Pitch Final, onde os projetos selecionados concorrerão a até R$ 220 mil em investimentos.

Para as empreendedoras, o foco, agora, é refinar o aplicativo, ampliar sua presença nas redes sociais e atrair potenciais investidores. “O Ielusc foi fundamental em todo o processo, oferecendo suporte, estrutura e professores que nos incentivaram a seguir em frente”, destaca Ana Maria.

Desafio que virou oportunidade

As acadêmicas foram desafiadas a apresentar soluções digitais para problemas reais. Na época, elas descobriram por meio de pesquisas que o Brasil era o país mais ansioso do mundo, mas um dos que menos buscava tratamento. E aí veio o primeiro protótipo, chamado “Senta&Chora”, que depois evoluiu para o formato atual, com potencial para conectar pacientes e profissionais, estimular o início do tratamento e manter o engajamento durante todo o processo terapêutico.

Durante o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), orientado pelo professor Henrique Buldal Arins, o projeto passou por pesquisas quantitativas e qualitativas, entrevistas com especialistas, reuniões com o Conselho Regional de Psicologia e validação de funcionalidades, resultando em nota máxima e elogios da banca avaliadora. “Cada passo que demos nos fez acreditar ainda mais no impacto que poderíamos gerar. Hoje, sabemos que é possível transformar essa ideia em algo real, que ajude milhares de pessoas”, afirma Daniela.


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Região de Joinville já era habitada há 10 mil anos: conheça os quatro povos anteriores à colonização:

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