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Arcebispo de Joinville revela primeira conversa com Papa Leão XIV e apresenta o Pálio Arquiepiscopal

Encontro aconteceu na Cúria da Arquidiocese

Na noite desta quarta-feira, 9, o arcebispo da Arquidiocese de Joinville, Dom Francisco Carlos Bach, conversou com jornalistas catarinenses e revelou suas primeiras palavras ao Papa Leão XIV e, recentemente, sobre o recebimento do Pálio Arquiepiscopal, no Vaticano.

O encontro aconteceu na Cúria da Arquidiocese de Joinville, no Centro. Sempre bem-humorado, Dom Francisco iniciou a conversa respondendo a uma das perguntas que mais tem recebido nas últimas semanas: como é o Papa Leão XIV?

“O Papa Leão é uma pessoa muito calma e tranquila. Até um pouco tímido e de poucas palavras, diferente do Papa Francisco, que era um pouco mais extrovertido. Mas acho que isso é só o começo. Não imagino, pelo menos neste primeiro decênio, o Santo Padre fazendo grandes mudanças como fez seu antecessor. Acredito que ele vai organizar, clarear e colocar as coisas no lugar em tudo aquilo que o Papa Francisco fez e, de fato, é isso que nós precisamos”, disse o arcebispo.

Reprodução

Primeiras palavras

No dia 29 de junho, Dom Francisco participou de uma celebração eucarística na Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde recebeu, das mãos do Papa Leão, o Pálio Arquiepiscopal. Foi nesse momento que o arcebispo teve sua primeira conversa com o Santo Padre.

“Após a entrega do pálio, eu agradeci a sua santidade e, ao pé do ouvido, disse que agora nós o esperamos no Brasil. Essas foram as primeiras palavras. Ainda tivemos outro momento de conversa no Vaticano, quando pedi que ele abençoasse Joinville e a nossa província eclesiástica. Por fim, contei a ele que estudamos Direito Canônico em 1985, em Roma, na Itália”, relatou.

Rafael Moreira/O Município Joinville

Pálio Arquiepiscopal

O Pálio Arquiepiscopal é uma faixa de lã branca, adornada com pequenas cruzes negras, usada sobre os ombros dos arcebispos metropolitanos durante celebrações litúrgicas. Confeccionado com lã de cordeiros bentos pelo Papa, o pálio simboliza a missão de pastorear o povo de Deus em comunhão com o Papa, representando a unidade da Igreja e a responsabilidade do arcebispo como líder espiritual de sua província eclesiástica. A entrega do pálio é um rito tradicional que reforça o vínculo entre o arcebispo e o sucessor de Pedro.

Durante o encontro com os jornalistas, o líder da Arquidiocese de Joinville mostrou o Pálio Arquiepiscopal, que estava guardado em uma caixa. A faixa será usada apenas em eventos específicos.

“O pálio não é para ser usado diariamente, mas apenas em grandes celebrações, como Corpus Christi, Natal, Quinta-feira Santa e Páscoa. Quando um arcebispo morre, a princípio, o pálio vai junto. Mas já quero dizer oficialmente que, se eu morrer amanhã, o pálio fica para o museu da Arquidiocese”, declarou.

Arquidiocese de Joinville/Divulgação

Arquidiocese de Joinville

Em novembro de 2024, o então Papa Francisco anunciou uma reestruturação da Igreja em Santa Catarina. A Província Eclesiástica de Florianópolis foi desmembrada, e duas novas arquidioceses foram criadas: Joinville e Chapecó.

Província eclesiástica é uma estrutura organizacional que reúne dioceses geograficamente próximas para promover a ação pastoral comum entre as diversas dioceses que a compõem.

Com isso, o atual bispo, Dom Francisco Carlos Bach, foi nomeado como o primeiro arcebispo metropolitano da nova Arquidiocese de Joinville.

A nova arquidiocese compreende as dioceses de Blumenau e Rio do Sul. Já a Arquidiocese de Chapecó ficou com as dioceses de Caçador, Joaçaba e Lages. Florianópolis permanece com as dioceses de Tubarão e Criciúma.

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