Assembleia Legislativa de Santa Catarina inicia a tramitação da reforma da previdência
Projetos foram entregues nesta semana, deputados se mobilizam para acelerar votação
Projetos foram entregues nesta semana, deputados se mobilizam para acelerar votação
Após semanas de negociação com categorias e deputados, a proposta de reforma da Previdência chegou à Assembleia Legislativa de SC (Alesc) nesta semana. Os documentos foram protocolados na última segunda-feira, 28, em ato discreto e com pequena presença de políticos e da imprensa. Especulou-se que o governador Carlos Moisés da Silva pudesse comparecer, mas o governo preferiu não potencializar o assunto.
Nesta terça-feira, 29, o Parlamento já realizou reuniões para definir um calendário de tramitação para a proposta. Segundo o líder de governo na Casa, deputado José Milton Scheffer (Progressistas), estão sendo alinhados os últimos detalhes e há uma “tendência” pela relatoria dos presidentes das comissões temáticas da reforma: Milton Hobus (PSD), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Marcos Vieira (PSDB), presidente da Comissão de Finanças e Tributação, e Volnei Weber (MDB), presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.
O calendário não foi divulgado, porque ainda estão sendo definidos os últimos detalhes, mas a previsão é votar no início de agosto. Para acelerar a votação, o presidente da Casa, deputado Mauro de Nadal (MDB), suspendeu o recesso parlamentar. Já na semana que vem os parlamentares vão votar a admissibilidade da proposta. Na sequência, haverá prazos para apresentação de emendas e realização de audiências públicas.
As negociações com os servidores, que estava acontecendo pelo governo do Estado, agora chegaram à Alesc. Na segunda, o presidente da Casa já recebeu um grupo de delegados da Polícia Civil para ouvir o pleito por mudanças na proposta. A principal reclamação é quanto às regras de transição.
Nadal prometeu, em simultâneo, velocidade na tramitação e diálogo com as categorias. “Nós temos urgência pelo clamor com que essa matéria chega ao conhecimento da sociedade catarinense. Há um interesse da maioria dos pares em acelerarmos a tramitação, mas respeitando o acesso de todos ao processo e à discussão”, disse.
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