Assessora de deputado de SC é exonerada após fazer comentário sobre enchentes no Rio Grande do Sul
Repugnante Imagina-se o que passou pela cabeça desmiolada da assessora do deputado estadual catarinense Marquito (Psol), Cintia Cruz, que em rede social postou a revoltante frase, de múltiplos sentidos (mas se sabe a quem queria dirigir), “Mãe Terra está limpando o Sul”, referindo-se às enchentes no Rio Grande do Sul. Foi demitida, sábado. Lamentável que […]
Repugnante
Imagina-se o que passou pela cabeça desmiolada da assessora do deputado estadual catarinense Marquito (Psol), Cintia Cruz, que em rede social postou a revoltante frase, de múltiplos sentidos (mas se sabe a quem queria dirigir), “Mãe Terra está limpando o Sul”, referindo-se às enchentes no Rio Grande do Sul. Foi demitida, sábado. Lamentável que a Mãe Terra aguente sobre si pesos inúteis como Cintia Cruz.
Curto-circuito 1
Faltarão extintores para apagar um incêndio que começa a arder entre o Governo de Santa Catarina e o federal. O motivo: a Secretaria de Comunicação da Presidência da República insiste em qualificar como fake news as multas (depois anuladas) em caminhões conduzindo donativos da Defesa Civil do Estado para o Rio Grande do Sul, em posto de pesagem em Araranguá, por “excesso de peso”.
Curto-circuito 2
Multas que, como se viu, foram confirmadas pelo diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em SC, Rafael Vitalle, que foi dar explicações ao governador. Incêndio mesmo acontecerá se Jorginho Mello for convocado pela Polícia Federal para “prestar esclarecimentos” na condição de suposto propagador de fake news. O ministro da Secom, Paulo Pimenta, anunciou que vai enviar uma lista deles à PF para eventuais responsabilizações.
Perdas e ganhos
Provocativa e raivosa, a “Folha de S. Paulo” se reinventa. Numa seção agora inaugurada, lista quem ganhou e perdeu politicamente na semana imediatamente finda. O vencedor foi Campos Neto, presidente do Banco Central, “por conseguir vencer a bancada lulista no Copom e reduzir o ritmo da taxa de juros”. O perdedor foi o senador Jorge Seif (PL-SC), “que se desgastou com o eleitorado por ter ido ao show da Madonna (como se tivesse cometido um crime), após ter sido cobrado por sua base conservadora”.
Invasão 1
Em qualquer roda de conversa entre catarinenses nos últimos dias e horas o assunto é um só: as terríveis enchentes no Rio Grande do Sul e a inevitável invasão de gaúchos – que já está acontecendo – buscando abrigo ou bases para se mudar definitivamente para cá. Que sejam bem-vindos.
Invasão 2
Se o destino for Florianópolis as notícias não são boas. A capital catarinense está ficando cada vez mais cara. Em abril registrou, novamente, a segunda maior inflação entre outras 16 capitais. O índice acumulado entre maio de 2023 e abril de 2024 ficou em 4,68%, atrás apenas de Belo Horizonte, com 4,91%. É quase um ponto percentual acima do IPCA nacional, que fechou os últimos 12 meses em 3,69%.
Potência turística
Pomerode está aparecendo como uma nova potência turística de SC. A cidade tem atualmente 60 empreendimentos ligados à área, que recebem visitantes durante todo o ano. São parques, zoológicos, museus, rotas culturais, artesanato, natureza e esportes, além de produtos de renome nacional, como queijos, chocolates e embutidos. Trata-se, em termos geográficos, de uma das maiores concentrações de atrativos turísticos do país.
Equidade
A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) vai acabar com uma discriminação. Um projeto em tramitação garante tratamento equitativo à pessoa com deficiência auditiva em centros de formação de condutores. Prevê que o aprendiz pode solicitar recursos de acessibilidade, sem adicional financeiro consequente. Incluindo a necessária linguagem de sinais nas aulas.
“Todes”
Com tantos outros temas mais importantes a discutir, o governo quer que a “linguagem neutra” entre na pauta do Congresso o mais rápido possível. Tema que deu uma esfriada em SC a partir de decreto do então governador Carlos Moisés, de 2021, vedando-a completamente.
Competição
A indústria cervejeira de Blumenau, com 16 empresas e produção de 3 milhões de litros anuais, já diz, orgulhosa, que proporciona na região mais postos de trabalho que as indústrias tradicionais.
Folha corrida
A Prefeitura de Laguna passou a exigir exame toxicológico e avaliação psicológica para nomeação de secretários municipais, conforme prevê um decreto municipal assinado semana passada pelo seu prefeito. Decreto falho, sem dúvida: porque não exigir, também, antecedentes criminais, a tal de folha corrida?