Audiência pública vai investigar casos de violência obstétrica em maternidade de Joinville

Requerimento aprovado foi feito pelo vereador Pastor Ascendino Batista (PSD)

Audiência pública vai investigar casos de violência obstétrica em maternidade de Joinville

Requerimento aprovado foi feito pelo vereador Pastor Ascendino Batista (PSD)

Redação O Município Joinville

A Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ) marcou uma audiência pública no dia 29 de setembro para investigar casos de violência obstétrica na Maternidade Darcy Vargas, em Joinville. A decisão foi tomada após mais um caso que levou à morte de um bebê na instituição gerida pelo Governo de Santa Catarina.

O requerimento aprovado foi feito pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara, vereador Pastor Ascendino Batista (PSD). O objetivo é ouvir a comunidade, especialmente famílias que relatam situações de negligência em partos, e, com base nos depoimentos, fiscalizar os serviços prestados e cobrar melhorias necessárias para garantir segurança e qualidade no atendimento.

“É de conhecimento de todos o empenho e o serviço que a maternidade tem prestado à nossa cidade. No entanto, também é de conhecimento de todos que casos como esse, infelizmente, já vieram à tona em outros momentos. Precisamos ouvir a população e agir para que situações assim não se repitam”, disse o vereador.

Na terça-feira, 9, o jornal O Município Joinville noticiou o caso da joinvilense Fernanda Fresch denunciou a Maternidade Darcy Vargas após a morte da filha recém-nascida durante o parto. O caso ocorreu entre quarta e quinta-feira, 4 e 5 e, segundo ela, houve falhas graves no atendimento prestado pela equipe da unidade.

Gestante de alto risco, com pressão alta e diabetes, ela afirmou que pediu exame de toque por estar em contrações silenciosas, mas a médica responsável teria reagido com ironia. Após horas tentando forçar o parto normal, a equipe médica teve que escolher entre a vida da mãe e da criança que tinha mais de 4,2 quilos, 57 centímetros e perfeita saúde.

“O que aconteceu com esta família é inadmissível. Precisamos de respostas com urgência. Essa é uma violência obstétrica que acontece muito frequentemente com mulheres negras, pois, com base apenas em racismo, ainda consideram que a mulher negra é mais resistente à dor, submetendo essas mães à tortura”, questionou a vereadora Vanessa da Rosa (PT) durante sessão na CVJ.

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