Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Ausência de Jorginho Mello em encontro com Geraldo Alckmin gera climão na Fiesc

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

Ausência de Jorginho Mello em encontro com Geraldo Alckmin gera climão na Fiesc

Raul Sartori

Climão
Continuam os ecos decorrentes da inesperada ausência do governador Jorginho Mello, sexta-feira, nos atos, em Florianópolis, envolvendo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. A diplomacia da apolítica Federação das Indústrias (Fiesc), onde o evento ocorreu, entrou em ação para tentar aliviar os ruídos com Brasília.

Repúdio
Agiu prontamente a direção do Avaí em emitir nota para pedir desculpas e repudiar o comportamento de alguns de seus torcedores que no jogo contra a Chapecoense, domingo, na Ressacada, fizeram gestos provocativos imitando a queda de um avião. Insensatez e crueldade. Lógico, o vídeo ganhou as redes sociais e agora é exibido em todo o mundo. Repúdio é pouco. Tais torcedores merecem ser banidos de qualquer estádio, para sempre.

Mais um
Não só inúmeros fenômenos climáticos passaram a ser conhecidos em SC nos últimos tempos, já que parecem ter escolhido o Estado para se mostrar. Um acidente na Serra Dona Francisca, segunda-feira, levou milhões a conhecer o ácido sulfônico, que caiu num rio e deixou Joinville sob emergência no abastecimento de água. O produto é usado como base para fabricação, principalmente, de detergente em pó ou líquido.

Antes de… 1
Antes de apresentar projeto de lei de sua autoria que que prevê a internação involuntária de dependentes químicos em situação de rua, por meio de um programa estadual de prevenção e combate às drogas, aconselha-se ao bem intencionado deputado estadual Ivan Naatz (PL) a consultar-se com o maior número de entendidos possível e decidir se vale à pena seu esforço. É que o histórico dessas iniciativas tem revelado que os tais “entendidos” são os que mais se desentendem no assunto. E em muitos casos, por vaidades.

Antes de… 2
Como divulgado, a prefeitura de Florianópolis vai tentar aprovar nos próximos dias, em seu Legislativo, projeto do prefeito Topázio Neto para viabilizar a internação involuntária, sob o argumento de “proteger o direito coletivo da comunidade”. Um expert destes já se antecipou afirmando que o que vale é o direito individual. Vamos ver no que vai dar.

Mais empreendedoras 1
Balneário Camboriú, Itapema e Florianópolis são, respectivamente, as cidades mais empreendedoras de SC, diz levantamento do Observatório de Negócios do Sebrae/SC. Teve como base o número de empresas por habitantes e informações da Receita Federal de 2024. Além das três primeiras, seguem, por ordem crescente, até o 15º lugar, Biguaçu, Porto Belo, Bombinhas, Itajaí, Penha, Garopaba, Xanxerê, Blumenau, Balneário Piçarras, Timbó, Ascurra e Imbituba.

Mais empreendedoras 2
Com tal iniciativa o Sebrae promove ações diversas, como desburocratização dos processos de abertura e fechamento de empresas, de estímulo ao empreendedorismo local e de compras públicas, além de promover a educação empreendedora nas escolas, dentre múltiplas outras. Tudo com extremo profissionalismo.

Saúde mental 1
Mais um levantamento do Tribunal de Contas do Estado trás à tona uma realidade triste: embora 289 (97,97%) dos 295 municípios catarinenses possuam Plano de Saúde Municipal, apenas 84 (28,47%) deles contam com programas destinados aos cuidados com a saúde mental da população. Ações de prevenção ao suicídio, por exemplo, são muito raras.

Saúde mental 2
Quanto a serviços especializados e internação hospitalar em saúde mental, o diagnóstico revelou que apenas 14 municípios tem leitos para este fim em hospitais próprios. A maioria, 243, informou que tem dificuldades enormes na disponibilização de vagas com tal finalidade em hospitais gerais.

Vergonha
Com um ministro “supremo”, como o inqualificável Antônio Dias Toffoli, em decisão monocrática, ter o poder de, impunemente, perdoar dívida de mais de R$ 10 bilhões de uma empresa notoriamente corrupta e onde sua mulher trabalha como advogada, só podia dar nisso: o Brasil piorou 10 posições em ranking mundial de percepção da corrupção. Dos 180 países avaliados, ficou na 104ª posição, logo atrás de Belarus, Etiópia, Gambia, Zâmbia e Argélia. Socorro!

 

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