Bailarina há apenas um ano, venezuelana tenta vaga no Bolshoi de Joinville

Amazona Romero mora na Argentina, onde descobriu o talento para o balé clássico

Bailarina há apenas um ano, venezuelana tenta vaga no Bolshoi de Joinville

Amazona Romero mora na Argentina, onde descobriu o talento para o balé clássico

Isabel Lima

Familiares da venezuelana Amazona Romero, de apenas 9 anos, estão realizando uma vaquinha para que a jovem bailarina possa participar da segunda etapa da seleção do Escola Bolshoi, em Joinville. A etapa acontece na próxima sexta-feira, 7, e vai até sábado, 8.

Amazona é natural da Venezuela, no entanto, mora na Argentina há quatro anos. Desde 2021, encontrou no balé clássico uma vocação e uma paixão, participando de inúmeras competições. Por sugestão da professora de balé, ela foi inscrita para o elenco da Escola Bolshoi.

Arquivo pessoal / Reprodução

A audição consiste em duas etapas, sendo a primeira online. “Ela fez a audição e foi rapidamente selecionada para a segunda etapa, que acontece na próxima semana e de forma presencial”, conta o pai de Amazona, Carlos Felipe Romero Pinto, de 37 anos.

Para realizar o sonho, a família corre atrás de cerca de R$ 6 mil (1,1 mil dólares), para bancar a viagem de Buenos Aires a Joinville. Até sexta-feira, 30 de setembro, eles tinham aproximadamente R$ 3 mil (600 dólares).

Para conseguir o valor, criaram meios para receberem doações. Para brasileiros que quiserem ajudar, é possível fazer através do site apoia-se. Embora não tenham todo o dinheiro ainda, a viagem já está marcada e os preparativos prontos.

A família sairá de Buenos Aires nesta terça-feira, 4, e devem chegar em Joinville na quarta-feira, 5.

História com a dança

A jovem Amazona começou a dançar em outubro de 2021 e se apaixonou. Incentivada pela professora, passou a treinar mais dias da semana. Fez a audição e entrou no curso de inverno no Teatro Colón.

Arquivo pessoal / Reprodução

“Aí nós a inscrevemos em uma competição, estávamos todos nervosos, era a primeira vez para todo mundo, mas a aptidão da Amazona nos deu coragem para continuar”, conta Carlos. Apesar do nervosismo, ela ganhou o primeiro lugar no balé clássico. O pai recorda que na saída do palco Amazona estava com cara de surpresa. “Estava muito nervosa, mas adorei”, disse ao pai.

Depois vieram outras competições, como a Cloche Ballet Internacional e a All Dance, ambas em Buenos Aires. Neste último, Amazona também apresentou uma coreografia de dança contemporânea e ficou em segundo lugar.

Depois da primeira audição do Bolshoi, passou a treinar oito vezes por semana. A nova rotina acontece desde 22 de setembro, quando saiu o resultado preliminar do Bolshoi. Amazona não esconde o entusiasmo, em uma publicação no Instagram, explica que a oportunidade é única e ela mal pode esperar para estudar em Joinville.

* Colaborou Yasmim Eble

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