Bar Pixel, em Joinville, tem dívidas e dificuldades para manter estrutura

Local precisou encerrar o contrato de todos os funcionários após um ano de pandemia

Bar Pixel, em Joinville, tem dívidas e dificuldades para manter estrutura

Local precisou encerrar o contrato de todos os funcionários após um ano de pandemia

Lucas Koehler

Desde o início da pandemia da Covid-19, diversos estabelecimentos de Joinville foram atingidos pela crise financeira. Exemplo disso é o Bar Pixel, localizado na rua Ministro Calógeras, no Centro da cidade.

Inaugurado em 2011, o Pixel passa por dificuldades profundas com dívidas. De acordo com um dos proprietários, Walter Petla Filho, as inseguranças com a saúde, somadas as medidas restritivas, exigiram que o bar encerrasse o contrato de todos os funcionários após um ano de pandemia. “Fizemos isso enquanto ainda poderíamos pagar as rescisões”, lamenta.

Ele explica que o local tentou manter as atividades sem a pista de dança, mas o ritmo dos clientes não colaborou. “Nosso público é ‘8 ou 80’. Ou estão se cuidando em casa, que é no que acreditamos ser certo, ou querem o fervo”, diz.

Walter ressalta que o bar está há um ano sem faturar de fato, ficando no prejuízo todos os meses. Ele também critica a falta de auxílio financeiro do poder público. “No começo conseguimos desconto no aluguel, agora, nem isso temos”, comenta.

O que ainda mantém o estabelecimento existindo são as linhas de crédito que o setor administrativo conseguiu obter, porém, o capital foi gasto, na maior parte, durante o fim de ano, quando o público reduziu significativamente.

Nesta semana, diversos usuários de redes sociais questionaram sobre o local ter sido vendido ou decretado falência. O proprietário nega. “Seguimos com a ideia de retomar as atividades assim que tudo estabilizar”, afirma Walter.

O local, inclusive teve que se manifestar no Twitter sobre o boato.

Respeito e diversidade

Desde a inauguração, o Pixel reúne, na maioria, jovens e universitários como clientes, sendo um dos principais locais frequentado pelo público LGTBQIA+ de Joinville e região.

O local costuma ter posicionamentos firmes de combate ao machismo e homofobia, por exemplo, além de proibir comportamentos preconceituosos durante as festas.

Para Walter, atualmente, o bar tem apenas a história, um acúmulo de dívidas e a expectativa de voltar à ativa.


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