Basquete ajuda garoto de Joinville a superar tragédia familiar
Esporte também une ainda mais mãe e filho
Esporte também une ainda mais mãe e filho
Algumas histórias parecem uma novela de televisão e, como as boas novelas, costumam nos ensinar grandes lições de vida. A família do jovem Cauê Gabriel de Oliveira, de 14 anos, morador no bairro de Aventureiro, em Joinville (SC), sofreu uma reviravolta há dois anos, quando o pai do garoto morreu em um acidente.
Além da perda pessoal, a empresa de sua mãe, Cristiane de Oliveira, faliu. Mãe e filho se viram então obrigados a morar de favor na casa da mãe de Cristiane. Foi um baque, e quem mais sofreu foi Cauê. Ele, que enfrenta questões de saúde, se fechou para o mundo.
“Fechamos o diagnóstico de transtorno do espectro autismo (TEA) do Cauê tardiamente, quando ele já tinha 9 anos. Aos 11 anos, recebemos o exame de esquizofrenia, surdez e TDAH”, conta a mãe. “Com a morte trágica do pai, Cauê ficou muito abalado, vivia triste, não queria sair de casa”, recorda Cristiane. Mas um dia, do nada, o menino pediu à mãe para jogar basquete. Foi uma surpresa para todos.
Num primeiro momento, Cristiane ficou preocupara porque o basquete tem movimento, barulho, requer atenção redobrada, situações de difícil adaptação para uma pessoa com o diagnóstico de Cauê. “Ele era bem indefeso”, recorda a mãe que, mesmo receosa, cedeu à insistência do filho, que foi inscrito no Instituto ASPA, uma instituição da cidade apoiada pela Fundação ArcelorMittal.
Já no primeiro dia, o técnico chamou as outras crianças para explicar que o Cauê era especial. “O acolhimento foi total, só tenho gratidão pelo apoio, empatia e respeito que ele encontrou no projeto”, revela Cristiane. “Hoje, Cauê é outra criança!”, comemora ela.
As mudanças foram visíveis desde a entrada de Cauê no projeto. A interação social é o que mais chama a atenção: ele ficou mais comunicativo em casa, no projeto, na escola. Sua coordenação motora melhorou, ele está mais calmo, mais sereno. E está envolvido profundamente com o basquete. Ele costuma chegar uma hora antes de começar o treino para pensar na estratégia e ajudar o treinador. “É lindo”, revela a mãe.
Para Cristiane, a experiência de Cauê no projeto vai além de uma aula de basquete. “Foi um acontecimento, um divisor de águas na nossa vida. Cauê vivia deprimido, mas hoje ele se realiza por meio do esporte e é pura felicidade. Tenho um menino sorrindo em casa e, como ele, a gente também voltou a sorrir”, diz Cristiane. Ela vibra a cada nova conquista de Cauê. Segundo ela, é como se a própria família tivesse encontrado um motivo para recomeçar.
Apoiar e promover oportunidades para pessoas como Cauê é o propósito da Fundação ArcelorMittal, que completa 35 anos de atividades neste ano de 2023. Núcleo de investimento e transformação social do Grupo ArcelorMittal no Brasil, com atuação em projetos nas áreas da educação, cultura e esportes, a instituição já alcançou mais de 11 milhões de pessoas em todo o país com suas iniciativas desde a sua criação em 1998.
Para contribuir para a democratização do acesso à cultura, por exemplo, a Fundação ArcelorMittal investe em projetos como o “Diversão em Cena”, o maior programa de formação de público para teatro infantil realizado em diversas cidades de todas as regiões do país. A Fundação ArcelorMittal é a maior incentivadora do esporte em Minas Gerais e está entre as cinco maiores do Brasil, atuando por meio das Leis de Incentivo.
Na educação, a Fundação ArcelorMittal promove a maior iniciativa de difusão da abordagem STEAM do país, que desenvolve conhecimento por meio de metodologias ativas, como a aprendizagem baseada em projetos, a partir da resolução de problemas reais do dia a dia. Os projetos valorizam a contribuição coletiva dos alunos e a aplicação de conhecimentos e habilidades de diferentes áreas.
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