Bolsonaro se posiciona sobre aborto de menina vítima de estupro em SC
Presidente criticou o aborto realizado na criança
Nesta noite desta quinta-feira, 23, o presidente Jair Bolsonaro, se posicionou nas redes sociais a respeito do caso da criança de 11 anos vítima de estupro em Tijucas. Na ocasião, o presidente criticou o aborto que foi realizado na quarta-feira, 22.
Segundo Jair Bolsonaro, a única certeza sobre a tragédia da menina grávida de sete meses é que tanto ela, quanto o bebê, foram vítimas no caso.
“São almas inocentes, vidas que não deveriam pagar pelo que não são culpadas, mas ser protegidas do meio que vivem, da dor do trauma e do assédio maligno de grupos pró-aborto”, disse Bolsonaro.
Em uma sequência de mensagens publicadas no Twitter, o presidente deixa claro a não concordância com o aborto realizado, além de citar que um direito fundamento do ser humano não foi cumprido.
“Sabemos tratar-se de um caso sensível, mas tirar uma vida inocente, além de atentar contra o direito fundamental de todo ser humano, não cura feridas nem faz justiça contra ninguém, pelo contrário, o aborto só agrava ainda mais esta tragédia! Sempre existirão outros caminhos”, disse.
Respostas
Ao ter as mensagens noticiadas por um veículo de comunicação nacional, Jair Bolsonaro respondeu a empresa, dizendo ter sido distorcido através dos títulos das matérias veiculadas.
“Não adianta (a empresa) induzir as pessoas a acharem que somos de alguma forma coniventes com um crime tão bárbaro como o estupro, ou que não nos preocupamos com o sofrimento de uma criança de 11 anos. São vocês que demonstram desprezo por uma das vítimas: a criança de sete meses”, respondeu o presidente.
“Se existe a chance de preservar duas vidas inocentes, por que não defendê-las? A felicidade de uma depende da morte da outra. Por que quem defende as duas vidas é pior do que quem defende apenas uma? Estranha essa dificuldade para quem defende facilmente a vida de bandidos”, complementou.
Ainda em sequência nas respostas, Bolsonaro diz que era preciso enxergar o sofrimento das duas vítimas e também da covardia dos estupradores.
“Sempre lutei por penas mais duras para este crime, inclusive a castração química. Insensibilidade é promover em rede nacional um abraço quase que romântico a um preso condenado por estupro de vulnerável. Para nós, tanto a criança de 11 anos quanto o bebê de sete meses são vidas que precisam ser preservadas. Para vocês e todos os que promoveram essa barbárie, somente uma dessas vidas importam e a outra pode ser descartada numa lata de lixo, mesmo que exista chance de se evitar isso”, conclui o presidente.
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