GRM/Divulgação
Equipe suspende tentativas de retirar corpo de homem que morreu no pico Jurapê, em Joinville
Buscam foram suspensas nesta quinta-feira
Nesta quinta-feira, 15, foram suspensas temporariamente as buscas pelo corpo de Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, que foi encontrado morto no pico Jurapê, em Joinville. Ele estava desaparecido desde sábado, 9, e, após o corpo ser avistado pela equipe do helicóptero Águia, da Polícia Militar, a morte foi confirmada.
Segundo o Grupo de Resgate em Montanha (GRM) de Joinville, a suspensão temporária para a extração do corpo é devida às condições climáticas adversas e à previsão do tempo para os próximos dias.
“Realizar a operação sob essas condições apresenta riscos significativos para a segurança das equipes envolvidas, incluindo a possibilidade de acidentes e dificuldades logísticas. Portanto, as equipes decidiram que é mais prudente aguardar até que as condições climáticas se tornem favoráveis”, explicou o GRM em atualização divulgada no Instagram no início da tarde.
Segundo o grupo, a retomada das buscas está planejada para assim que a situação climática permitir, para, assim, garantir a segurança de todos os envolvidos.
“Reforçamos sempre que o GRM por ser um órgão voluntário vinculado a Defesa Civil, sempre estamos subordinados a um órgão oficial”, finaliza.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, que também atua na ação, a região é de difícil acesso e muito complexa.
O caso
Bruno era natural de Itajaí e saiu da cidade na quinta-feira, 7, em direção a Joinville de bicicleta, com objetivo de alcançar o cume do morro do Jurapê. Durante o trajeto, ao chegar à cidade, teve um imprevisto: o pneu da bicicleta furou. Diante da situação, Bruno deixou a bicicleta e continuou a pé na área urbana, rumo ao morro.
Em seguida, o desaparecido fez o primeiro contato com um familiar, informando que havia chegado ao cume da montanha, mas que estava perdido e não conseguia retornar. Após essa comunicação, estabeleceu contato com os Bombeiros Voluntários de Joinville e com o Grupo de Resgate em Montanhas (GRM).
Um integrante do GRM teria conseguido falar com Bruno por telefone. Durante a conversa, ele relatou que a bateria do celular estava baixa e que havia caído e se machucado, sem conseguir encontrar a trilha para voltar. O integrante do GRM teria orientado Bruno a permanecer no local e desligar o celular, combinando um horário para que ele retornasse a ligação, informando que a equipe estava a caminho. Bruno enviou uma localização fixa via WhatsApp.
No entanto, momentos depois, ao tentar estabelecer novo contato, o telefone do desaparecido já estava sem bateria. A equipe do GRM deslocou-se até a localização enviada, mas Bruno não estava mais presente.
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