Butantan pede uso emergencial da vacina CoronaVac à Anvisa
É a primeira solicitação para que uma vacina contra a Covid-19 possa ser distribuída e aplicada no Brasil
É a primeira solicitação para que uma vacina contra a Covid-19 possa ser distribuída e aplicada no Brasil
O Instituto Butantan pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quinta-feira, 7, autorização para uso emergencial da CoronaVac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e que, no Brasil, é fabricada pelo laboratório paulista. É o primeiro pedido de autorização para que uma vacina contra esta doença possa ser aplicada no Brasil.
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A Anvisa tem dez dias para analisar os dados, e diz que começou a triagem dos documentos. “Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode pausar o prazo e solicitar as informações adicionais ao laboratório”, informa a agência em nota.
Embora a Anvisa tenha o prazo de dez dias, a expectativa de membros do Butantan é que a análise ocorra rapidamente. Isto porque o instituto já compartilhava dados da vacina com a agência nos últimos meses.
Há ainda a expectativa de que a Fiocruz com pedido de uso emergencial da vacina de Oxford nesta sexta-feira, 8.
Nesta quinta-feira, 7, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, informou que a pasta assinou um contrato com o Butantan para a compra de 100 milhões de doses da Coronavac. O contrato prevê que as primeiras 46 milhões de doses sejam entregues até abril, e que o restante seja repassado no decorrer do ano.