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Câmara de São Francisco do Sul se manifesta sobre caso envolvendo vereador acusado de agredir esposa
Boletim de Ocorrência foi registrado contra Mira da Estiva, que nega as agressões
A Câmara de São Francisco do Sul se manifestou após o vereador Mira da Estiva (MDB) ser acusado pela esposa, Sabrina Ribeiro, de agredi-la após uma discussão entre o casal na noite de sábado, 16, supostamente em frente à casa da amante do parlamentar.
Em comunicado oficial, a Câmara informou que “tomou conhecimento dos fatos noticiados, os quais seguem sendo devidamente apurados pelos órgãos competentes”.
“Seguiremos acompanhando a apuração dos fatos, bem como reiteramos nosso compromisso com a ética, a transparência e o respeito à comunidade francisquense”, completa a nota.
O caso
Segundo a esposa, Mira da Estiva estaria tendo um relacionamento com uma amiga dela, que inclusive foi indicada por Sabrina para ser assessora do vereador. A confusão teria começado após Sabrina flagrar o político saindo da casa da mulher.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o vereador negou ter agredido a esposa e afirmou que apenas tentou conter a discussão. Mira relatou que a situação é pessoal, fora do expediente político, e que teria ido até a casa da assessora apenas para buscar ferramentas, pois seu carro havia apresentado problemas mecânicos.
“Fui à casa da pessoa pegar umas ferramentas, quando a agressora, descontrolada, saiu do carro, arrancou parte do portão, bateu no carro e partiu para cima da vítima, e eu a contive. Tenho a consciência tranquila, sei quem sou, e as pessoas conhecem a minha índole. Sempre fui uma pessoa aberta, transparente e não tenho segredos para guardar de ninguém”, disse o vereador.
Em resposta ao pronunciamento feito pelo político, Sabrina publicou um vídeo em seu perfil no Instagram contestando a versão do marido, mostrando hematomas nos braços e afirmando que o vereador a agrediu com um mata-leão.
“Eu fui agredida. Eu fui a vítima e traída. Estou casada com ele há mais de 10 anos. Indiquei uma amiga, que ele colocou como assessora, e, no início de maio, ela entrou e a confusão começou. Ontem, ele saiu de casa dizendo que iria trabalhar e, para despistar, ela foi buscá-lo no trabalho para levá-lo à casa dela. Só que eu estava lá na frente e vi ele entrando às 13h30 e saindo às 19h”, disse a esposa.
“Quando eu estava falando que o vereador estava na casa da amante, ele tentou me calar e segurou minha boca com bastante força. Ele me deu um mata-leão e, com isso, eu caí no chão e fui arrastada. Estou com hematomas no braço, e agora ele vem dizer que eu sou a agressora, a louca, a desequilibrada. Lamentável”, completou.
Um Boletim de Ocorrência foi registrado contra o vereador Mira da Estiva, que já prestou depoimento na delegacia.
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