Câmara de Vereadores de Joinville lança novo sistema; entenda mudanças
Biometria e reconhecimento facial estão presentes no novo software
*Notícia atualizada no dia 17/12, às 17h30. O valor dos gastos com o sistema antigo e o novo são apresentados por ano e não por mês.
O novo sistema legislativo da Câmara de Vereadores de Joinville foi apresentado nesta quinta-feira, 15. Com a presença de 16 vereadores, funcionários da casa e imprensa, o presidente da casa Maurício Peixer (PL) explicou a novidade.
Uma sessão teste foi iniciada para os vereadores presentes entenderem a dinâmica da votação. O projeto 181/2022 do vereador Lucas Souza (PDT) foi usado como exemplo. Com 14 votos a favor, a praça da rua Inambú, no bairro Costa e Silva, passa a se chamar Praça José Olávio Budal.
“A intenção é manter o legislativo joinvilense igual aos novos sistemas já existentes no mercado em outras casas de leis de Santa Catarina, a exemplo de Balneário Camboriú e a Capital”, destaca Peixer.
Entenda as mudanças
Além de digitalizar as votações de projetos, emendas e legislações, o novo sistema permite que os vereadores utilizem o software através de reconhecimento biométrico e facial.
Fora a economia gerada pela quase extinção do uso de papel, a mudança pretende atualizar o layout da plataforma de consulta. O banco de dados promete ser mais ágil, com um sistema de busca aprimorado e com mais opções. Embora ainda não esteja disponível no site da câmara, a migração dos dados deve ser concluída antes do fim do ano.
Outro ponto de destaque é a automatização entre o sistema de votação e a plataforma no site da Câmara. Os resultados passam a ser imediatamente atualizados na plataforma após a votação.
Não será mais necessário revisitar o vídeo da sessão e contar quais vereadores se mantiveram sentados (a favor) e quais se levantaram (contra).
A lista de presença nas sessões também será pelo software, assim, os vereadores deixam de precisar assinar o livro de presença e apenas fazem o login no computador do plenário. Toda a gestão de projetos, propostas, emendas geradas pelos legisladores será feita na plataforma.
Investimento e economia
O Legiscam, plataforma usada desde 2010, gastava cerca de 250 mil por ano, segundo a casa. A promessa é que o novo modelo, Legisoft, reduza esse valor, chegando no máximo a R$ 73 mil por ano.
Para o novo sistema, também foi necessário abrir uma licitação para a aquisição de 35 notebooks, que serão usados no plenário e para o suporte legislativo. De acordo com a Câmara, o valor dos novos computadores ficou em R$ 300 mil.
Os novos aparelhos ainda não foram instalados, até lá, os antigos computadores serão utilizados.
Assista ao vídeo da votação:
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