Caminhoneiro sobrevivente de queda da ponte do Guarani relata momento de tensão
Robson da Rosa Izidoro, de 44 anos, atravessava a ponte no exato momento da queda
Nove de junho de 2021. Esta data ficará marcada na memória de Robson da Rosa Izidoro. O caminhoneiro de 44 anos escapou, por questão de segundos, de cair junto com a ponte Prefeito Antônio Heil, no bairro Guarani, na manhã desta quarta-feira.
À reportagem de O Município, ele detalhou os momentos de tensão durante a travessia da ponte no momento em que ela desabou. Além dele, uma pedestre que passava sobre a ponte chegou a cair.
“Quando eu entrei nela já tinha uma ‘valinha’, mas eu pensei que eles estavam arrumando. Mas como passou um dos caminhões [antes], eu passei. Antes de terminar ela, ela começou a baixar, eu acelerei e consegui passar”, conta.
Robson afirma que não se lembra do momento da queda, mas disse que sentiu algo fora do comum enquanto fez a travessia.
“Eu não me lembro direito, mas eu vi um caminhão em cima dela e parece que ela deu um ‘solavanco’, e eu prestei atenção. Subi nela e lá na frente a ponte caiu”, detalha.
O caminhoneiro diz que no momento em que percebeu que a ponte estava caindo, foi ágil e acelerou o veículo para que não caísse com a ponte.
“Quando eu vi ela caindo, eu acelerei. Eu senti o caminhão balançando, eu vi a mulher caindo, e eu disse: ‘ai, a ponte está caindo’, aí eu acelerei. Graças a Deus eu fui rápido e acelerei, se não eu tinha caído com ela”, relata.
Ainda segundo Robson, uma peça do caminhão quebrou, mas já está sendo consertada. A empresa responsável pelo veículo possui duas unidades em Santa Catarina, localizadas em Governador Celso Ramos e Pescaria Brava.
A pedestre
No momento da queda, uma pedestre que fazia a travessia também caiu, restando escoriações nos joelhos e a perna machucada. A reportagem de O Município entrou em contato com o filho da vítima, que preferiu não identificá-la.
Por estar assustada e abalada com o momento, a mulher recusou a entrevista. De acordo com o filho, a mãe está decepcionada, pois as autoridades que lá estavam não teriam prestado um auxílio médico a ela.
Ele conta que a mulher estava indo buscar a neta na escola no momento do incidente, que ocorreu por volta das 11h20. Ainda segundo o filho, ela não chegou a ser levada ao hospital e, apesar de abalada, está bem.
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