Caminhoneiros projetam greve para novembro: veja tudo o que sabemos

Possibilidade é de paralisação em todo o país

Caminhoneiros projetam greve para novembro: veja tudo o que sabemos

Possibilidade é de paralisação em todo o país

Lucas Koehler

Parte da categoria dos caminhoneiros projeta entrar novamente em greve em todo país, desta vez no próximo dia 1º de novembro.

A ideia surgiu após uma reunião entre sindicatos, cooperativas e federações de caminhoneiros de todo o país neste sábado, 16.

Na ocasião, ficou definido que, se em 15 dias o governo não aprovar as reivindicações exigidas pela classe, haverá uma paralisação da categoria em todo o país.

As reivindicações dizem respeito aos preços dos combustíveis e do frete.

Possibilidade na região

Para tomar a decisão, pelo menos em Santa Catarina, parte da categoria espera uma posição mais firme do governo. Sobre a possibilidade de greve em Joinville, dois caminhoneiros que organizaram e participaram da paralisação do dia 7 de setembro, não acreditam que a região irá aderir.

Preferindo não se identificar, ambos apontam perspectivas negativas para uma paralisação neste momento. “Greve, agora, não vai resolver nada”, diz um deles. Já outro caminhoneiro aponta que a mobilização poderia agravar a situação.

Para evitar uma nova greve, o outro motorista afirma que os caminhoneiros estão aumentando o preço do frete, para acompanhar o aumento no valor dos combustíveis. Segundo ele, o reflexo será exposto nos supermercados e outros estabelecimentos. “Com o reajuste dos fretes, com certeza vai refletir no custo dos produtos”, finaliza.

Paralisação de setembro

Em 7 de setembro, feriado do Dia da Independência do Brasil, caminhoneiros realizaram uma greve nacional, inclusive na BR-101, em Joinville.

Faixas inconstitucionais durante paralisação dos caminhoneiros em Joinville | Lucas Koehler/Jornal O Município Joinville

Com faixas e cartazes em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a paralisação foi formada, na maioria, por caminhoneiros autônomos. A pauta principal, além de defender o chefe do Executivo, era a renúncia dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que não foi conquistada.


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