Cão terapeuta leva conforto e alegria a pacientes em hospital de Joinville

Polenta, um Golden Retriever, participa de sessões de Terapia Assistida por Animais

Cão terapeuta leva conforto e alegria a pacientes em hospital de Joinville

Polenta, um Golden Retriever, participa de sessões de Terapia Assistida por Animais

Redação O Município Joinville

Pacientes do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (HRHDS), em Joinville, recebem duas vezes por mês uma visita especial: Polenta, um Golden Retriever de quatro anos, que participa de sessões de Terapia Assistida por Animais (TAA), conhecida como cinoterapia.

O cão, carinhosamente chamado de Popô, tem temperamento dócil, afetuoso e sociável, características essenciais para interações terapêuticas.

Coordenada pela gerente de Enfermagem, Fabiane Guizoni, a iniciativa começou em agosto do ano passado. As visitas ocorrem sempre às terças-feiras pela manhã, com acompanhamento da tutora Lucimar Leoni, e percorrem os setores de internação, levando momentos de leveza e acolhimento a pacientes, acompanhantes e funcionários.

“Observamos que muitos pacientes sentiam falta de seus animais de estimação. Cada vez que passamos com o Polenta, vemos a alegria na interação. Ele chega muito próximo dos pacientes, é emocionante. O benefício que ele traz se estende a todos no hospital, contribuindo para a evolução do paciente, que se sente mais feliz. A melhora é visível”, disse Fabiane.

AscomSC/Divulgação

Além das visitas regulares, Polenta participa de ações especiais em datas comemorativas, como Natal, Semana da Enfermagem, Outubro Rosa e Novembro Azul, integrando o cão às campanhas sazonais do hospital.

Para atuar na cinoterapia, os cães passam por cuidados rigorosos de saúde, incluindo vacinação atualizada, vermifugação, controle de parasitas e treinamento específico para garantir comportamento adequado durante as atividades. Polenta recebe acompanhamento veterinário regular e segue protocolos de higiene e prevenção definidos pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIRAS), garantindo segurança para todos os envolvidos.

AscomSC/Divulgação

A tutora de Polenta, Lucimar Leoni, ressalta o impacto emocional do cão. “Quando o Polenta vai para lá, ele preenche o coração de todos. Todo mundo fica feliz, remete a uma volta para casa, aos seus bichinhos, e isso faz muito bem. Ele deixa muitos ‘pelinhos de felicidade’ e ‘de esperança’, fazendo as pessoas sorrirem e esquecerem um pouco da doença”, comentou.

A cinoterapia é uma prática complementar que traz benefícios físicos e emocionais aos pacientes, fortalecendo o processo de humanização no ambiente hospitalar, especialmente para quem permanece longos períodos internado e longe de seus animais de estimação.

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