Carlos Moisés conversa com três partidos e deve anunciar filiação até o fim de março
Apoio a um candidato a presidente do Brasil será definido após ingressar em uma sigla
Apoio a um candidato a presidente do Brasil será definido após ingressar em uma sigla
Sem partido desde julho de 2021, quando deixou o PSL, o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés, conversa com três partidos para disputar as eleições deste ano. Entre as possibilidades, está o Republicanos, o Podemos e o MDB.
A tendência é que Moisés ingresse no Republicanos, colocado no topo da lista pelo atual chefe do Executivo catarinense. Entretanto, caso o ingresso nesta sigla não se concretize, ele vê o Podemos como uma opção imediata.
Outro partido cogitado para abrigar o governador de Santa Catarina é o MDB, porém, esbarra no fato de que a sigla já anunciou o prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, como pré-candidato ao governo estadual.
Ao jornal O Município Joinville, uma pessoa próxima a Moisés afirma que o governador só entra no partido se o prefeito de Jaraguá do Sul deixar a disputa. “Caso o MDB abra mão do Antídio, Moisés pode cogitar concorrer pelo partido”, diz.
Nesta quinta-feira, 10, Carlos Moisés está em Brasília (DF), onde se encontra com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), além de participar de reuniões com outros políticos.
Ainda sem data definida para cravar sua filiação, a viagem à capital brasileira deve ser decisiva para a escolha. “Daí pode sair uma definição. Isso não pode passar deste mês”, ressalta a fonte ligada ao governador.
Eleito governador de Santa Catarina em 2018, Carlos Moisés “surfou” na “onda bolsonarista”, pertencendo ao PSL, até então mesma sigla do presidente Jair Bolsonaro, agora no PL, e conquistou 2.644.179 votos dos catarinenses, o equivalente a 71% do total.
Desde lá, Carlos Moisés teve atritos com Bolsonaro e a vice-governadora Daniela Reinehr (PL), rompeu com ela e a base fiel do presidente e, desde julho do ano passado, está sem filiação partidária.
Para 2022, a definição de um novo vice-governador e o apoio a um candidato para presidente serão definidos apenas após ingressar em um partido. Para a disputa presidencial, se entrar para o Republicanos, a tendência é novamente apoiar Jair Bolsonaro; se o partido for o Podemos, o apoio será para o ex-juiz Sérgio Moro, pré-candidato da sigla.
Já se a escolha for o MDB, deverá ser para a atual senadora Simone Tebet – caso ela desista da candidatura, o apoio pode se voltar para João Dória (PSDB).
Definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o registro de candidatura deve ser apresentado à Justiça Eleitoral até o dia 15 de agosto.
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