Casal foi morto por facção em Joinville após matar motorista de aplicativo, diz Polícia Civil
Eles teriam mentido sobre o crime
Eles teriam mentido sobre o crime
A Polícia Civil realizou nesta segunda-feira, 27, uma entrevista coletiva para esclarecer as investigações sobre a morte de casal, encontrado em área de mata na sexta-feira, 24. De acordo com as investigações, Natan Luchini Neves, de 28 anos, e Maria Rafaela Pereira, de 23, foram mortos por facção criminosa. Eles teriam matado Edson Nazário, de 56 anos, motorista de aplicativo encontrado morto e com mãos e pés amarrados na segunda-feira, 20.
Segundo a polícia, o casal teria sido mantido em cativeiro e torturado pela facção antes de ser executado. Eles foram localizados enterrados em um mangue no bairro Comasa.
O corpo de Edson foi encontrado cinco dias após ele estar desaparecido. O delegado Murilo Batalha destaca que o crime foi classificado com latrocínio, já que foram levados dinheiro, celular e chave do carro. Eles ainda movimentaram valores da conta do motorista de aplicativo.
A investigação ainda segue para descobrir os responsáveis pela morte do casal.

Segundo as investigações, Natan e Maria Rafaela consumiram bebidas e drogas entre quinta, 16, e sexta-feira, 17 e, durante a madrugada, subiram em uma trilha.
Já por volta de 6h, Edson fez a trilha sozinho para realizar orações, como fazia usualmente. Neste momento, o casal estava realizando relações sexuais. Eles, incomodados com a presença do motorista de aplicativo, resolveram praticar o assalto. O homem não teria oferecido resistência, mas foi imobilizado com um mata-leão, além de ter mãos e pés amarrados.
Depois, eles fugiram com o carro e celular de Edson e foram até um motel, onde ficaram até meio-dia. Eles, então, trocaram os objetos roubados por drogas em vários pontos na zona Sul, ainda com veículo do motorista de aplicativo, o que chamou a atenção das autoridades e incomodou a facção. Algumas pessoas foram presas na investigação.
O casal teria contado a membros da facção de que o carro havia sido comprado por meio de um golpe contra uma seguradora. Quando os chefes descobriram a origem do veículo, iniciaram a caça a Natal e Maria Rafaela.
Eles foram sequestrados na terça-feira, 21, no Iririú. Depois, foram levados ao bairro Comasa. Eles foram vítimas de tortura física e psicológica, amarrados e sofreram cortes profundos.
O casal foi encontrado a cerca de 300 metros do cativeiro, em um mangue de difícil acesso. A causa da morte ainda está sendo investigada.
Os dois tinham passagem por furto, roubo e tráfico de drogas. Porém, segundo a Polícia Civil, não integraram facção. Segundo o delegado, eles foram punidos pela forma brutal que mataram o motorista o aplicativo.
A reconstrução dos crimes foi feita através de análise de câmeras de segurança, rastreamento do carro de Edson e depoimentos.
Leia também:
1. Serra Dona Francisca, em Joinville, será novamente interditada
2. Motorista embriagado responsável por colisão que acabou em morte, em Joinville, vai cumprir pena em regime semiaberto
3. Moradores denunciam abandono de praça no bairro Aventureiro, em Joinville
4. E-book Origens de Joinville revela a história da cidade além da colonização germânica
5. Prefeitura de Joinville informa horários de atendimento durante ponto facultativo do Dia do Servidor
Com arquitetura única em Joinville, Palacete Dória precisou ser construído por empresa de Curitiba: