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Caso Gabriella: começa o júri popular de Leonardo Martins

Sessão teve início ás 9 horas desta terça-feira, 27

Caso Gabriella: começa o júri popular de Leonardo Martins

Sessão teve início ás 9 horas desta terça-feira, 27

Redação O Município Joinville

O júri popular de Leonardo Natan Chaves Martins, 22 anos, acusado de assassinar a então namorada Gabriella Custódio Silva, foi iniciado por volta das 9 horas desta terça-feira, 27. A sessão é presidida pelo juiz Gustavo Henrique Aracheski.

O julgamento foi iniciado com o sorteio dos sete jurados, que resultou em um júri de seis homens e uma mulher.

A acusação está sendo feita pelo promotor do Ministério Público (MP) Ricardo Paladino, que iniciou o interrogatório das testemunhas. O delegado do caso, Elieser Bertinotti, é o primeiro de outras sete pessoas a testemunhar o caso.

O reú já está no local, acompanhado dos advogados Pedro Wellington Alves da Silva, Jonathan Moreira dos Santos e Deise Kohler. Ele chegou de forma silenciosa e aguarda para ser interrogado. Os pais de Gabriella também estão presentes na sessão. Do lado de fora do Fórum, uma manifestação em favor da vítima está sendo preparada.

Leonardo está sendo acusado pelo MP por homicídio duplamente qualificado, por recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo feminicídio. Também responde por fraude processual.

Como deverá acontecer o júri

– Às 9 horas da manhã foi realizada a abertura e sorteio dos sete jurados;
– 9h15 foi realizado o atendimento à imprensa;
– Em sequência, será feito o interrogatório de oito testemunhas;
– Interrogatório do acusado Leonardo Natan Chaves Martins;
– Ministério Público tem a palavra por até 1h30 de duração;
– Defesa do réu tem a palavra por até 1h30 de duração;
– Ministério Público pode solicitar réplica por até 1 hora;
– Defesa por ter tréplica por até 1 hora;
– Votação dos jurados e sentença final.

Relembre o caso

No final da tarde de 23 de julho de 2019, Gabriella Custódio Silva, 20 anos, foi atingida com um tiro no lado direito do peito, transportada no porta-malas de um Chevrolet Captiva e deixada na recepção do Hospital Bethesda, já sem sinais vitais, por Leonardo Martins, então namorado da vítima.

Dois dias após a morte de Gabriella, Leonardo, que era considerado foragido, se entregou à Polícia Civil. Em depoimento, disse que a arma havia sido comprada no dia anterior pelo pai, Leosmar Martins. Ele contou que buscou a pistola para mostrar à namorada, que estava na cozinha, quando aconteceu o disparo acidental. Após o depoimento, Leonardo foi liberado.

No dia 9 de agosto, 17 dias após a morte da jovem, Leonardo foi indiciado por feminicídio e teve a prisão preventiva decretada. A arma do crime e o celular de Gabriella não foram encontrados. De acordo com a defesa de Leonardo, ficou provado que os objetos estavam na posse de Leosmar, que teria se desfeito dos pertences no Canal do Linguado.


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