Caso Gabriella: saiba como foram as primeiras horas do julgamento de Leonardo Martins, em Joinville

O homem é acusado de matar a namorada de 20 anos, em 2019

Caso Gabriella: saiba como foram as primeiras horas do julgamento de Leonardo Martins, em Joinville

O homem é acusado de matar a namorada de 20 anos, em 2019

Redação O Município Joinville

Nesta terça-feira, 27, está sendo realizado o julgamento de Leonardo Natan Chaves Martins, acusado de matar a namorada Gabriella Custódio da Silva, de 20 anos, e transportar o corpo da vítima em um carro até o Hospital Bethesda, em Joinville.

O primeiro a falar foi o delegado Elieser Bertinotti, que sustentou sua analogia do caso, afirmando que, na época, tanto Leonardo, quanto seu pai, Leosmar Martins, não possuíam posse ou porte de arma de fogo.

Além disso, questionou que, até hoje, nunca viu uma pistola funcionar sem que haja acionamento mecânico, questionando a possibilidade de tiro acidental.

Depois, um amigo do acusado depôs e disse que não sabia de brigas do casal. Após, uma ex-namorada de Leonardo, com qual ele se relacionou por cinco anos, disse que os dois terminaram o relacionamento porque ela quis, sem brigas.

A mãe da ex-companheira de Leonardo também foi depor a favor do réu. “Ele era carinhoso comigo e com a minha filha. Ela que era ciumenta, não ele”, disse.

Após os depoimentos, o acusado chorou, confirmou o depoimento já prestado, afirmando que a arma havia sido comprada no dia anterior pelo pai, Leosmar Martins.

Ele contou que buscou a pistola para mostrar à namorada, que estava na cozinha, quando aconteceu o disparo, que seria acidental.

Leonardo foi indiciado por feminicídio e teve a prisão preventiva decretada em agosto de 2019. Em meados de junho deste ano, após dois pedidos de prisão domiciliar serem negados, a defesa entrou com um novo pedido de Habeas Corpus.

De acordo com Deise Kohler, uma das advogadas do jovem, o pedido foi protocolado pela ausência dos requisitos da prisão preventiva.

Ao todo, o julgamento, que começou às 9 horas, terá interrogatório de quatro testemunhas e do acusado Leonardo. O Ministério Público tem a palavra por até uma hora e meia de duração, a Defesa do réu falará por até um hora e meia. O MP e a defesa ainda têm direito a réplica e tréplica. Por fim, a votação dos jurados decreta a sentença final.


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