Catarinense é morto em Curitiba e polícia acredita que ex-mulher criou emboscada
Delegado explica que ela mentiu para traficantes que João Philip seria estuprador para que ele não levasse o filho embora
Catarinense é morto em Curitiba e polícia acredita que ex-mulher criou emboscada
Delegado explica que ela mentiu para traficantes que João Philip seria estuprador para que ele não levasse o filho embora
- Por Redação O Município Joinville
- 09/12/2021
- 10:58
João Philip Gonçalves Nunes saiu de Blumenau e foi a Curitiba com uma ordem judicial para buscar o filho que tem com Maria Elisa. Neste domingo, 5, porém, seu corpo foi encontrado jogado em meio a uma região de mata na Estrada Geral para o Thomaz Coelho, bairro São Miguel, em Curitiba. Ele havia sido morto a pancadas e largado no local.
A investigação da Polícia Civil do Paraná está a cargo do delegado Thiago Nóbrega. Segundo o que foi descoberto até o momento, o que ocorreu foi uma série de mentiras acompanhadas de uma emboscada preparada pela ex-mulher que não admitia perder a guarda do filho.
Maria Elisa fez espalhar em uma área de invasão, conhecida como Vila Corbélia, informações falsas de que João Philip estaria estuprando a criança. Mesmo havendo laudos que comprovavam que isso não havia acontecido, a versão se espalhou entre traficantes que moram no local. A ex-mulher, portanto, segundo informações da Polícia Civil, falou para João que entregaria a criança na Vila Corbélia.
Ao chegar no local, o crime aconteceu. “A gente não tem dúvida que a ex armou essa emboscada, mais quem cometeu o homicídio, de fato, ainda não sabemos. Nestas comunidades a gente sabe que impera a lei do silêncio. Ele foi morto na favela e seu corpo levado até a região de mata”, explica o delegado Nóbrega.
Ainda conforme o delegado, Maria Elisa fugiu e não está mais na comunidade. “Ela está com a criança, o que nos preocupa. Claramente ela não tem condições de criar esse filho, principalmente após ser mandante de um crime”.
Nóbrega afirma que irá expedir em breve o pedido de prisão de Maria Elisa, assim que houver mais laudos periciais que materializem o crime, e depois seguir na busca dos demais criminosos envolvidos.
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