Infraero/Divulgação
Grupo CCR assume administração do aeroporto de Joinville
Obras relacionadas à segurança serão priorizadas
Nesta quarta-feira, 9, a CCR Aeroportos assumiu a administração de nove aeroportos brasileiros, incluindo o de Joinville, concedidos no ano passado pelo governo federal na 6ª rodada de concessões aeroportuárias.
Nos dias 24 e 31 de março, a empresa finaliza a transição operacional de outros ativos conquistados no mesmo leilão, somando 15 novos aeroportos, em oito estados das regiões Sul, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. O investimento previsto nestes aeroportos é de R$ 4,8 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão.
Nesta primeira virada operacional, além do aeroporto de Joinville, a companhia passa a ser responsável pelos aeroportos de Londrina e Bacacheri, no Paraná; Bagé, Pelotas e Uruguaiana, no Rio Grande do Sul; Imperatriz, no Maranhão; Petrolina, em Pernambuco; e Palmas, no Tocantins. No dia 3 de março, a empresa assume também o aeroporto de Navegantes.
“Pretendemos potencializar as vocações de cada aeroporto, fomentar o desenvolvimento sustentável das regiões em que estamos inseridos, os negócios, o turismo, a geração de empregos e renda”, afirma Cristiane Gomes, CEO da CCR Aeroportos.
Primeiros movimentos
A empresa diz que as primeiras mudanças que realizará estão relacionadas à segurança, conforto e experiência dos passageiros nos aeroportos. A companhia terá que atuar, de início, na requalificação da infraestrutura, na sinalização, pintura, aplicação de nova identidade visual, higiene e limpeza, entre outros. Estas intervenções estão relacionadas às obrigações previstas no contrato de concessão.
A CCR pretende incluir novas opções de alimentação, varejo e demais serviços nos aeroportos. Como exemplo, a empresa cita que a solução de wi-fi disponibilizada para os clientes terá a velocidade aumentada em dez vezes.
Ainda conforme previsto no contrato, a empresa começa agora, simultaneamente à operação e às primeiras intervenções, a refinar os cronogramas e projetos dos investimentos, incluindo a implantação de obras e novos equipamentos nos aeroportos.
Esta fase de planejamento é usual, sendo acompanhada diretamente pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que sejam cumpridas todas as exigências contratuais.
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