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CDL escreve carta e planeja entregar aos candidatos à Prefeitura de Joinville

O objetivo do documento é apresentar aos políticos as principais necessidades e dificuldades do comércio

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) escreveu um documento, chamado de “Carta do Comércio”, que será entregue aos candidatos à Prefeitura de Joinville. O objetivo é apresentar as principais necessidades e dificuldades do comércio, além de propostas para ajudar no desenvolvimento da cidade.

“A CDL Joinville é uma entidade apartidária, que busca o desenvolvimento do comércio por meio de ações efetivas. Sempre apostamos no diálogo, para encontrar as melhores soluções para o setor e para a cidade”, explica o presidente da CDL Joinville, José Manoel Ramos.

Todos os candidatos a prefeito do município irão receber o documento e ter espaço para apresentar as suas propostas para membros da entidade. Além de conhecerem as demandas dos associados, os candidatos também vão ouvir as principais preocupações e reivindicações do comércio varejista, afirma a CDL.

Veja quais são as pautas da “Carta do Comércio”:

  1. Manutenção do atual sistema de estacionamento rotativo. Trata-se de um serviço essencial para o bom funcionamento do comércio e para oxigenar o Centro da cidade;
  2. Campanha de revitalização da área central. Definir estímulos para recuperação de calçadas, que deverão ter nível padronizado para facilitar a acessibilidade assim como incentivar a revitalização das fachadas dos prédios. Também criar um programa de recuperação da região com serviços públicos, zeladoria, jardinamento e ações voltadas para a cultura e o lazer;
  3. Ajustar a legislação para que não se permita mais a concorrência desleal e predatória com a liberação sem controle de Feiras Itinerantes especializadas na venda de “produtos piratas”;
  4. Desocupação das calçadas pelo comércio informal. A ocupação das calçadas pelos vendedores ambulantes perturba a circulação das pessoas, obstrui a visibilidade das vitrines, dificulta o acesso às lojas e estabelece concorrência desleal com os pequenos comércios;
  5. Previsibilidade nas alterações de trânsito. Fazer constar nas consultas de viabilidade de construção e instalação de negócios os projetos de mobilidade urbana aprovados ou em andamento que impliquem alteração em ruas e retirada de estacionamento, entre outras intervenções que impactem na expectativa de utilização do imóvel;
  6. Criação de “Comissões Provisórias para Aprovar e Acompanhar Obras” compostas por representantes do comércio local, moradores e proprietários de imóveis, toda vez que for realizada obra de impacto em determinada região. Da comissão deverão participar os representantes do Poder Público e das Concessionárias de Serviços Públicos bem assim os representantes das Empreiteiras responsáveis pela obra. As Comissões devem se reunir com periodicidade mínima quinzenal, ocasião em que deverão ser expostas pelo Poder Público, Concessionárias e Empreiteiras, todas as questões que envolvam o andamento da obra;
  7. Segurança pública. Mobilizar entidades comunitárias e empresariais em ações que revertam em mais segurança na cidade, buscando uma participação mais efetiva dos órgãos estaduais e federais responsáveis pela área;
  8. Autodeclaração para obtenção de Licença Ambiental de Construção, Instalação e Operação para áreas de pequeno e médio porte, assim definidas na LOT, na área urbana consolidada e atividades de médio e baixo impacto ambiental;
  9. Ação para atender andarilhos e moradores de rua que se estabelecem na cidade para que não ofereçam insegurança para o comércio e a população.