CEIs da rede privada pedem apoio financeiro ao governo municipal de Joinville

Manifestação foi realizada na tarde desta quinta-feira para reivindicar subsídio e evitar fechamento na educação privada

CEIs da rede privada pedem apoio financeiro ao governo municipal de Joinville

Manifestação foi realizada na tarde desta quinta-feira para reivindicar subsídio e evitar fechamento na educação privada

Fernanda Silva

Após cinco meses com as portas fechadas, proprietários de Centros de Educação Infantis (CEIs) realizaram uma carreata na tarde desta quinta-feira, 20, pelo Centro de Joinville, para reivindicar apoio financeiro do governo municipal.

De acordo com o presidente do Núcleo de Educação da Ajorpeme, Ricardo Fachini, também proprietário de CEI, o pedido não é para que as aulas retornem, mas sim, pela criação de subsídios que garantam o não fechamento dessas unidades de educação particulares.

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“É uma ajuda neste momento difícil, não é pelo volta das aulas. Nós queremos voltar apenas quando for seguro. E agora, está complicado, principalmente em Joinville”, explica Fachini.

O empresário conta que o setor já registrou uma perda de 80% e que muitas escolas têm fechado as portas, sem possibilidade de reabertura. “Se continuar assim, vai fechar. E se fecharmos, como vão comportar todas as crianças no início do ano que vem?” questiona Ricardo.

Arquivo Pessoal

A carreata de veículos saiu da Expoville e seguiu até a Câmara de Vereadores de Joinville, onde foi entregue um documento pedindo o apoio dos parlamentares. Na primeira semana de agosto, os empresários já haviam entregue um ofício ao gabinete do prefeito Udo Döhler com algumas sugestões de subsídios.

A maioria dos pedidos está relacionada com a isenção de impostos:

– Isenção da Taxa de Alvará Sanitário e outras, eventualmente cobradas pela PMJ, em um período de 12 meses;
– isenção do Pagamento do IPTU de imóveis ocupados pelas escolas por 12 meses;
– criação de subsídios financeiros para que as escolas consigam cobrir minimamente seus custos em virtude da perda expressiva de alunos e manter suas portas abertas e o empregos dos funcionários;
– isenção do pagamento da Contribuição Social relativa à iluminação pública e subsídio à Taxa de Coleta de Lixo até dezembro deste ano;
– pagamento do valor integral das vagas do convênio com a prefeitura;
– flexibilização do convênio para compra de vagas na rede privada para o restante do ano e também para 2021. A sugestão é a criação de vouchers educacionais como alternativa;
– isenção do ISS pelos próximos 12 meses.

Os itens são apenas sugestão que poderiam auxiliar os empresários a manter os negócios abertos. “Sabemos que não são medidas de fácil obtenção, mas qualquer delas que sejam concedidas às escolas serão de grande valia”, diz o documento entregue à prefeitura.

No ofício, entregue por Fachini, o Núcleo de Educação da Ajorpeme se diz aberto ao diálogo e as possíveis propostas que possam vir do governo municipal e que ajudem a manutenção financeira da educação privada.


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