Centro dos Direitos Humanos critica prefeitura por desativar dez UBSFs em Joinville
Entidade pede lockdown de 14 dias e diz que situação da saúde na cidade é "macabra"
Entidade pede lockdown de 14 dias e diz que situação da saúde na cidade é "macabra"
O Centro dos Direitos Humanos (CDH) Maria da Graça Braz, em Joinville, se manifestou contra a decisão da Prefeitura de Joinville em desativar, temporariamente, dez Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF).
A mudança foi tomada após a prefeitura anunciar que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sul se tornaria hospital de campanha para atender casos de Covid-19.
Através de uma nota oficial, a entidade também critica o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo). “Vem ignorando sumariamente o quadro de calamidade pandêmica que se instalou em Joinville, assim como em todo o Brasil”, dizem.
O texto ainda diz que a decisão municipal é insuficiente para minimizar a crise, humanizar o atendimento e nada tem a ver com uma política de interrupção e contenção da contaminação comunitária do vírus na cidade.
“O cenário de colapso total do sistema de saúde, seja público ou privado, é macabro”, destaca o documento.
O CDH ressalta que, ao mesmo tempo que pessoas estão morrendo de coronavírus, não há perspectiva de superação do déficit de leitos, equipes e equipamentos.
A entidade solicita que Adriano Silva reverta as medidas de fechamento das unidades de saúde e ainda sugerem que o município decreto lockdown de 14 dias para diminuir o contágio da Covid-19.
“Sabemos que acarreta prejuízos para toda a sociedade, porém, não há outra maneira de conter o avanço da crise sanitária descontrolada que, por isso mesmo, exige a presença forte do gestor público”, finaliza a nota.
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