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Cidades dividem custos de estudo para implantação de ponte entre Vigorelli e Vila da Glória

Conta será compartilhada entre Garuva, Itapoá, São Francisco do Sul e Joinville

Após a apresentação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) da ponte entre a Vigorelli (Joinville) e a Vila da Glória (São Francisco do Sul) na assembleia geral da Associação de Municípios do Nordeste de Santa Catarina (Amunesc), os custos do estudo para a implantação foram divididos entre as cidades.


O projeto é conduzido pelo Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Região da Amunesc (CIM-Amunesc). Com a aprovação da ideia, o próximo passo é contratar uma instituição para conduzir os estudos que devem avaliar os benefícios diretos e indiretos de um investimento como a implantação da ponte.

Divisão da conta

Por se tratar de um investimento que envolve diversas cidades, os prefeitos aprovaram um valor estimado para a realização do Evtea de R$ 500 mil. Além disso, ficou definido quanto cada cidade deve desembolsar.

Garuva deve pagar 10% do estudo, Itapoá 20%, São Francisco do Sul paga 30% e Joinville 40%.

Ponte entre Vigorelli e Vila da Glória

O modelo de estudo aprovado contempla avaliação sobre os índices de viabilidade, verificando se os benefícios estimados justificam os custos com o projeto e a execução da obra. Além de otimizar o uso de recursos públicos, a metodologia do Evtea inclui levantamento de dados necessários para o licenciamento ambiental, traz a previsão de custos da obra e cria a oportunidade de buscar financiamentos internacionais.

“Se for viável a construção da ponte nesse local, favorecemos a mobilidade entre os municípios da região, além dos aspectos ligados ao desenvolvimento econômico, principalmente do turismo e do transporte de cargas”, comenta Jeferson Garcia, presidente do CIM-Amunesc e prefeito de Itapoá.

A sugestão de conduzir o estudo de viabilidade da ponte foi feita pelo prefeito de Joinville, Adriano Silva, em janeiro deste ano. Na assembleia, ele citou o caso da CCR Aeroportos que, ao assumir a administração do Aeroporto de Joinville, criou a estratégia de potencializar a estrutura como um terminal de cargas.

Para isso, a CCR trouxe a Joinville a Ponta Negra Logística, que vem adquirindo terrenos e construindo estruturas de galpões nas imediações do aeroporto. “Esse é apenas um exemplo de empresa interessada na melhoria dessa infraestrutura que conecta o Aeroporto de Joinville com o Porto de Itapoá”, destacou Adriano Silva.

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