El Niño: ciclones devem voltar a impactar SC neste ano
Meteorologista não descarta a ação de eventos climáticos severos no estado a partir de agosto
El Niño: ciclones devem voltar a impactar SC neste ano
Meteorologista não descarta a ação de eventos climáticos severos no estado a partir de agosto
- 20/07/2023
- 12:12
Prognósticos preocupantes por conta dos impactos futuros do fenômeno El Niño. Conforme as expectativas, o segundo semestre deste ano trará chuvas intensas e tempestades fortes para o Sul do Brasil, com impactos podendo ir além das projeções atuais.
Além disso, é importante destacar que ciclones, como o ocorrido em Santa Catarina nos dias 12 e 13 de julho, podem retornar ao estado até o fim do ano, com possibilidade de serem ainda mais intensos. Esse fenômeno é atribuído à influência do El Niño.
Para obter uma compreensão mais aprofundada sobre a síntese mencionados acima, buscamos o conhecimento do renomado meteorologista Piter Scheuer, que gentilmente nos concedeu uma entrevista exclusiva. Não perca os detalhes dessa conversa no boletim a seguir.
Fenômeno El Niño e seus impactos
Recebemos diversas mensagens nas redes sociais com perguntas sobre os possíveis impactos futuros do fenômeno El Niño em Santa Catarina.
Podemos afirmar que o estado enfrentará um aumento significativo na quantidade e frequência das chuvas a partir de agosto. Portanto, é de extrema importância que as autoridades competentes estejam preparadas para lidar com possíveis transtornos decorrentes dessa condição climática adversa prevista.
No entanto, não se trata apenas da possibilidade de enchentes que devemos considerar. Há também o iminente risco de agravamento das tempestades de primavera, características da estação, mas que neste ano podem ser potencializadas pelo fenômeno El Niño.
Diante desse cenário, não podemos descartar o retorno de ciclones, que podem ser ainda mais intensos em comparação com o último evento que impactou Santa Catarina. Além disso, devemos nos preparar para tempestades de granizo de grande magnitude.
Portanto, o panorama que se apresenta até dezembro é preocupante, à medida que recebemos novas atualizações sobre o fenômeno. Estamos acompanhando de perto a evolução das previsões, que podem sofrer eventuais alterações nesse contexto atual.
*Com informações do meteorologista Piter Scheuer
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