Comissão aprova projeto que regulamenta 5G em Joinville
Projeto é de autoria da prefeitura
Projeto é de autoria da prefeitura
A Comissão de Legislação da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ) aprovou nesta segunda-feira, 14, o projeto de lei complementar 57/2021. O projeto trata de um marco regulatório para a instalação de antenas de telecomunicações na cidade, com o fim de preparar a cidade para a chegada da tecnologia 5G.
A proposta estabelece como se dará o licenciamento das estações transmissoras de radiocomunicação (ETR), a fiscalização e as penalidades no caso de não cumprimento.
O texto precisa, para prosseguir, ser aprovado na Comissão de Urbanismo. Depois, da aprovação da maioria absoluta dos vereadores, pelo menos dez parlamentares. Então segue para sanção ou veto do prefeito.
O projeto, de autoria da Prefeitura de Joinville, chegou à CVJ no dia 10 de novembro de 2021. Além disso, ele visa “dar maior segurança jurídica a estes empreendimentos na cidade, e colocar Joinville em posição de destaque nacional, possibilitando investimentos massivos em tecnologia e telecomunicações”, escreve o prefeito Adriano Silva (Novo) na mensagem que acompanhou o projeto.
A proposta atende a uma sugestão da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel).
A proposta chegou após a realização do leilão para a implantação da tecnologia 5G no país. Conforme o governo federal, a arrecadação com a operação foi de R$ 47,2 bilhões, dos quais quase R$ 40 bilhões devem ser usados para ampliar a infraestrutura de conexão no Brasil.
Em Joinville, conforme cronograma elaborado pela Anatel, a previsão é que a tecnologia esteja disponível em 2025 (caso de cidades com mais de 500 mil habitantes que não são capitais). Todavia, o texto da lei não se restringe à nova tecnologia, envolvendo outras estruturas.
O texto também estabelece requisitos para a ocupação. Entre outras coisas, fica permitido o compartilhamento das estruturas de suporte pelas empresas, desde que estejam em acordo com as normas da Anatel. Além disso, as autorizações ou permissões de uso em imóveis públicos para a instalação dos ETR devem ser remuneradas.
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