X
X

Buscar

Comissão rejeita veto do prefeito a projeto de padronização de piso podotátil em Joinville

Proposta deve ser votada pelo Plenário

Os vereadores da Comissão de Legislação, da Câmara de Joinville, rejeitaram o veto integral do prefeito Adriano Silva (Novo) ao projeto que padroniza a execução de calçadas com piso podotátil, o projeto de lei complementar 49/2021, de Cassiano Ucker (Cidadania), na reunião desta segunda-feira, 23. A proposta deve ser votada pelo Plenário, que pode derrubar o veto.

Um dos motivos que levaram o prefeito a vetar a matéria foi a “não conformidade entre itens do projeto de lei e a Norma Técnica ABNT NBR 16537/2016 quanto à definição da posição da faixa podotátil e quanto a condições em que sua implantação é necessária”.

Vereadores se manifestaram contra o veto. Lucas Souza (PDT) disse entender a importância do projeto e que há um anseio popular pela regularização do piso. O vereador pediu que a proposta suba hoje para ser votada em plenário.

Câmara de Vereadores de Joinville/Divulgação

O projeto

Aprovado na Câmara no mês passado, o projeto de Ucker tem a intenção de acabar com a possibilidade de instalação do piso podotátil junto aos alinhamentos dos lotes, o que, de acordo com ele, tem causado dificuldades de acessibilidade às pessoas com deficiência visual.

O vereador explicou que, “em vistoria realizada pelo Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência, com voluntários assistidos, em várias obras nas calçadas da cidade, verificou-se que a forma de aplicação dos pisos táteis direcionais junto ao alinhamento predial acarretou dificuldades para essas pessoas encontrarem os pisos táteis, sem a assistência de uma pessoa que os enxergue”.

Leia também:
JEC pode deixar de existir se recuperação judicial for negada; entenda
Homem é conduzido ao hospital após ser esfaqueado no bairro Jardim Iririú, em Joinville
Obra do elevado altera trânsito no Eixo Industrial, em Joinville


Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município Joinville. Clique na opção preferida:

WhatsApp | Telegram


• Aproveite e inscreva-se no canal do YouTube