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Como votam os deputados de Joinville na eleição da Câmara

Dois parlamentares declaram voto em Arthur Lira (PP-AL) e um se diz indeciso

Nesta segunda-feira, 1º de fevereiro, acontece a eleição para a mesa diretora da Câmara dos Deputados para os próximos dois anos.

São oito candidatos na disputa, apesar dos principais nomes serem de Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado por Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Joinville tem três deputados na Casa e dois deles já anunciaram voto para o candidato do Planalto: Coronel Armanado (PSL) e Darci de Matos (PSD). Apenas Rodrigo Coelho (PSB) se diz indeciso.

Darci defende que Lira é a melhor opções por estar, segundo ele, alinhado com a pauta liberal do presidente Jair Bolsonaro.

Também acredita que com o deputado do PP na presidência, as reformas Administrativa e Tributária serão colocadas para votação. Assim como algumas medidas provisórias.

“Tem muita coisa engavetada que o atual presidente Rodrigo Maia não vota”, critica o parlamentar.

“Lira vai dar independência para a Câmara, mas alinhada com a pauta liberal do presidente Bolsonaro”, afirma.

Coronel Armando também faz criticas ao atual presidente da Casa. Ele reclama que o governo federal não conseguiu sequer discutir e defender suas propostas.

Armando diz que há compromisso do candidato com mudanças no regimento interno, alterações que serão importantes para dar voz aos deputados.

“Ele vai dar governabilidade e estabilidade que vai ter reflexos na economia, só de termos um presidente que se comprometa em pautar reforma administrativa, tributária e MPs. O Brasil vai avançar e evoluir”, garante.

Questão Coelho

Único deputado de Joinville que não declarou voto, Rodrigo Coelho tem uma situação mais delicada. O parlamentar tem se posicionado de forma alinhada com o governo Jair Bolsonaro, porém seu partido é declaradamente de oposição e para a eleição da Câmara, anunciou apoio a Baleia Rossi. Segundo Coelho, uma decisão que não foi tomada de forma ampla.

“A decisão do PSB foi tomada pela executiva nacional e uns poucos deputados. Não foram ouvidos todos os parlamentares”, diz.

Indagado se a sigla poderia fechar a questão, Coelho afirma que não tem como, até porque o voto é secreto. Mas reforçou estar indeciso. É possível que o deputado adote essa postura para evitar novos atritos com a direção da sigla.

Filiado na época em que o PSB era comandado em Santa Catarina por Paulinho Bornhausen, o joinvilense foi eleito com 43.314 votos, mas desde a morte do presidenciável Eduardo Campos, em 2014, a sigla tem buscado se tornar referência na centro-esquerda e articula aliança com o PDT de Ciro Gomes para 2022.

Os candidatos

Arthur Lira, apoiado pelo Planalto e apontado como candidato do Centrão, conta também com apoio de PP, PL, PSL, Pros, PSC, Republicanos, Avante, Patriota, PSD, PTB e Podemos. Baleia Rossi é indicado de Rodrigo Maia e conta com apoio de MDB, PT, PSDB, PDT, Solidariedade, Cidadania, PV, PCdoB, Rede e PSB.

Tinha apoio do DEM, mas o partido entrou em crise e rachou por causa da eleição da Câmara.

O PSOL decidiu não apoiar nenhum dos dois e lançou como candidatada a deputada Luiza Erundina (SP). Já o Novo lançou o gaúcho Marcel van Hattem.

Além dos candidatos de bloco e de partidos há outros quatro deputados avulsos que entraram na disputa: Alexandre Frota (PSDB-SP), André Janones (Avante-MG), Fábio Ramalho (MDB-MG) e General Peternelli (PSL-SP).


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