Confira tudo o que sabemos sobre a queda do avião na região de Joinville
Aeronave caiu após tentar realizar pouso de emergência em Joinville, deixando dois mortos
De onde vinha o avião e quando o avião desapareceu?
A aeronave partiu de Governador Valadares (MG), com destino a Florianópolis, e desapareceu no fim da tarde desta segunda-feira, 3.
Qual o modelo do avião e a quem pertencia?
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião pertencia à construtora de estradas e ferrovias Conserva de Estradas, de Belo Horizonte (MG). O avião era um 95-B55, fabricado pela Beech Aircraft em 1982.
Onde o avião caiu?
Caiu na localidade de Barrancos, entre Garuva e Itapoá, por volta das 17h30 desta segunda-feira, 3, conforme relatos de moradores.
Quando as equipes de socorro foram acionadas?
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) realizava sobrevoo na região desde as 21h de segunda-feira, 3. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 0h30 desta terça-feira, 4.
Os corpos foram retirados do local do acidente na terça-feira.
Quando os destroços foram encontrados?
Os bombeiros localizaram os destroços na madrugada desta terça-feira, 4.
Quantas pessoas morreram? Quem são?
Os bombeiros confirmaram a morte de duas pessoas: Geraldo Cláudio de Assis Lima e Antônio Augusto Castro. Geraldo era o piloto do avião.
Há indícios do que teria acontecido no voo?
O avião tentou pousar em Joinville, arremeteu e caiu entre Garuva e Itapoá. Detalhes do que teria ocorrido ainda não foram divulgados.
Como vai ser a investigação do Cenipa?
Investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), investigam as ocorrências aeronáuticas de modo a prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.
Eles utilizam técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado, que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação.
Em breve, a ocorrência com a aeronave que caiu entre Garuva e Itapoá, de matrícula PS-BDW, estará disponível para consulta no Painel Sipaer.
O pouso estava previsto para Joinville? O que foi falado?
A aeronave partiu de Governador Valadares (MG) com destino a Florianópolis em uma viagem com duração de 3h. O piloto, Geraldo de Assis Lima, que também morreu no acidente, chegou a entrar em contato com o Aeroporto de Joinville para pedir autorização para um pouso de emergência.
Após contato com a torre de controle, a comunicação com a aeronave foi cortada. O avião chegou a iniciar a descida, mas arremeteu.
Conheça o modelo do avião
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião pertencia à construtora de estradas e ferrovias Conserva de Estradas, de Belo Horizonte (MG). O avião era um 95-B55, fabricado pela Beech Aircraft em 1982.
Quem eram as vítimas?
Empresário
Proprietário do avião, Antônio Augusto Castro é uma das vítimas. O empresário mineiro, de 52 anos, mais conhecido como “Guto”, havia comprado a aeronave de pequeno porte há menos de um mês e essa teria sido a primeira viagem.
Engenheiro civil formado pela Universidade do Vale do Rio Doce (Univale), Antônio Castro foi ex-diretor da Odebrecht por 25 anos até fundar a própria construtora, há dois anos, em Governador Valadares, no interior de Minas Gerais.
Recentemente, a construtora do empresário fechou contrato para realizar obras em Santa Catarina e por isso ele comprou um avião bimotor, modelo 95-B55 Baron, fabricado pela Beech Aircraft em 1982, para vistoriar as obras.
O velório do empresário ocorre na Capela Santo Antônio, em Governador Valadares (MG), nesta quarta-feira, 5, às 14h. Já o sepultamento está marcado para às 17h, no Cemitério Santo Antônio.
Piloto
Geraldo Cláudio de Assis Lima era o piloto da aeronave. Ele será enterrado nesta quinta-feira, 6, às 11h, no Bosque da Esperança Cemitério Parque, em Belo Horizonte (MG), cidade em que morava.
Geraldo também fazia parte da Associação Mineira de Aeromodelismo (AMA). Nas redes sociais, a associação publicou uma homenagem de despedida: “Obrigada pelos ensinamentos e puxões de orelha, cuida de todos nós aí de cima. Descanse em paz, comandante”, diz a publicação.
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